Sábado – Pense por si

BP nomeia nova CEO. É a primeira mulher a liderar uma das "grandes petrolíferas"

Meg O'Neill vai assumir o cargo de presidente executiva da British Petroleum (BP) em abril do próximo ano. É a quarta CEO da petrolífera em seis anos e sucede a Murray Auchincloss, que liderava a energética desde 2024.

Meg O'Neill vai assumir o cargo de presidente executiva (CEO) da British Petroleum (BP) tornando-se na primeira mulher a liderar uma das maiores petrolíferas do mundo - conhecidas como “big oil”. A gestora norte-americana é a quarta CEO da empresa britânica em seis anos e sucede a Murray Auchincloss, que liderava a BP desde o início de 2024.

Meg O'Neill assume a liderança da BP, tornando-se a primeira mulher CEO
Meg O'Neill assume a liderança da BP, tornando-se a primeira mulher CEO

Auchincloss deixou o cargo nesta quinta-feira e a executiva da BP Carol Howle vai ser CEO interina até O’Neill assumir o cargo no início de abril do próximo ano. Atualmente, O'Neill lidera a energética australiana Woodside Energy.

A inesperada mudança na administração de uma das maiores petrolíferas do mundo chega numa altura em que a BP não tem conseguido acompanhar o crescimento das suas concorrentes. para um , depois de uma aposta nas renováveis que não tem dado o retorno esperado.

“O’Neill tem um histórico muito prático em engenharia e operações, o que sugere uma abordagem ‘de volta ao básico’ para a BP”, disse à Bloomberg Neil Beveridge, da Bernstein. “Com a chegada [da nova CEO], a direção [que a BP irá tomar] será claramente virada para petróleo, gás e GNL.”

E “embora o anúncio tenha sido surpreendente em termos de timing e imediatismo”, escreveram analistas da Piper Sandler, espera-se “que a mudança seja, em última análise, positiva” para o preço das ações da BP.

A troca de executivos acontece numa fase em que foi tornado público que a .

A esta hora, as açõe da BP valorizam 0,15% para as 426,20 libras. Desde o início do ano as ações subira 8%, num contexto internacional no qual os preços do petróleo têm estado em queda, tendo atingido, esta semana, mínimos de 2021.

A lagartixa e o jacaré

Dez observações sobre a greve geral

Fazer uma greve geral tem no sector privado uma grande dificuldade, o medo. Medo de passar a ser olhado como “comunista”, o medo de retaliações, o medo de perder o emprego à primeira oportunidade. Quem disser que este não é o factor principal contra o alargamento da greve ao sector privado, não conhece o sector privado.

Adeus, América

Há alturas na vida de uma pessoa em que não vale a pena esperar mais por algo que se desejou muito, mas nunca veio. Na vida dos povos é um pouco assim também. Chegou o momento de nós, europeus, percebermos que é preciso dizer "adeus" à América. A esta América de Trump, claro. Sim, continua a haver uma América boa, cosmopolita, que gosta da democracia liberal, que compreende a vantagem da ligação à UE. Sucede que não sabemos se essa América certa (e, essa sim, grande e forte) vai voltar. Esperem o pior. Porque é provável que o pior esteja a chegar.