Sábado – Pense por si

CGD cortou 40 balcões e reduziu 582 trabalhadores

19 de novembro de 2016 às 09:23
As mais lidas

Números comunicados à CMVM são até Setembro de 2016, face ao período homólogo

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) fechou o terceiro trimestre do ano com menos 44 balcões em Portugal e com menos 582 trabalhadores no Grupo CGD, face ao período homólogo de 2015, revelou hoje aquela instituição bancária.

Na informação enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a CGD tinha em Setembro deste ano 720 balcões, quando no período homólogo do ano passado contava com 764.

No total do Grupo CGD, o número de balcões abertos em Setembro era de 1.212, uma redução de 26 balcões, face aos 1.238 no mesmo período de 2015.

Já no que se refere ao número total de trabalhadores do Grupo CGD, em Setembro último, o banco público tinha 9.489 trabalhadores, uma redução de 582 face aos 10.071 efectivos no mesmo período do ano passado.

A 24 de Agosto passado, a Comissão Europeia anunciou ter chegado a um acordo de princípio com o Governo português para a recapitalização do banco "em condições de mercado".

A operação inclui um aumento de capital até 2.700 milhões de euros, a transferência de acções da ParCaixa para a CGD no valor de 500 milhões de euros, a conversão 960 milhões de euros de instrumentos de capital contingentes (CoCo's) subscritos pelo Estado em acções e ainda uma emissão de dívida subordinada.

O banco público será também alvo de reestruturação, tendo em Julho o Governo transmitido ao Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo CGD (STEG) que o objectivo será o de cortar 2.500 trabalhadores entre 2017 e 2020, através de reformas e saídas por acordo.

A Caixa Geral de Depósitos teve prejuízos de 189,3 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, comparativamente a um lucro de 3,4 milhões de euros registados no mesmo período de 2015, divulgou hoje o banco.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.