O ainda Governador não confirma de forma clara se continuará como consultor do Banco de Portugal mas recorda que essa é uma prática seguida noutros casos de antigos administradores do supervisor financeiro.
Mário Centeno não revela de forma objetiva, para já, se vai permanecer no Banco de Portugal enquanto consultor.
Centeno defende nomeações no Banco de Portugal e rejeita críticas
"Sou funcionário do banco há 35 anos, tenho uma carreira no banco, que tem regras muito claras sobre o que os trabalhadores fazem depois de saírem de funções no conselho de administração. E há inúmeros casos. O meu caso não é em nada diferente do destas pessoas", afirmou, numa resposta sintética a questões dos deputados da comissão parlamentar de Orçamento e Finanças.
É uma prática habitual os ex-quadros poderem manter-se como consultores da administração do regulador após o final dos respetivos mandatos. O próprio Centeno já desempenhou esse cargo entre 2013 e 2015. Se ficar, é uma forma de “esperar”: é que o código de conduta do Banco Central Europeu determina que os ex-quadros devem informar Frankfurt “da sua intenção de exercer qualquer outra atividade profissional remunerada no período de dois anos a contar do termo do seu mandato ou da data de cessação das suas funções enquanto membro de um órgão de alto nível do BCE”. O que não se aplica se se mantiver no banco central.
Em atualização
Centeno fica no Banco de Portugal? "Sou funcionário"
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Não há nada inevitável na vida política. Na forma e no conteúdo, os erros que conduziram à queda de popularidade do PS eram há muito previsíveis e, em grande parte, evitáveis.
É louvável a iniciativa do Presidente da Assembleia da República ao reconhecer a importância crucial dos profissionais do sistema judiciário, evidencia a valorização da sua competência técnica, do seu conhecimento específico sobre os desafios do setor e da sua capacidade de propor melhorias.
O País precisa de uma viragem de mentalidade. De um governante que olhe para a segurança com visão estratégica, pragmatismo e coragem. Que não fale apenas de leis, mas de pessoas, de sistemas, de tecnologia e de resultados.