O presidente da Associação de Banqueiros Britânicos (BBA) acha que o seu sector será o mais afectado pela saída da União Europeia
Bancos internacionais sediados no Reino Unido preparam a relocalização de algumas operações no estrangeiro em 2017, devido a receios sobre o ambiente de incerteza que vai marcar o período pós-Brexit, segundo a Associação de Banqueiros Britânicos (BBA).
"As suas mãos [dos banqueiros] estão a tremer sobre o botão 'relocalizar'", escreveu Anthony Browne, presidente da BBA, num artigo publicado pelo semanárioThe Observer.
Segundo o responsável, os bancos não sabem se vão poder continuar a oferecer os seus serviços por toda a Europa depois de o Reino Unido deixar a União Europeia em 2019, pelo que estão a preparar-se para todas as eventualidades.
O Governo britânico anunciou que vai desencadear o período negocial de dois anos para deixar o bloco europeu no primeiro trimestre do próximo ano e os bancos já solicitaram que, antes de o Brexit ser consumado, sejam acautelados acordos transitórios entre Londres e Bruxelas para defender os interesses do setor, que conta com inúmeras operações transnacionais.
Anthony Browne indicou que os bancos com sede no Reino Unido têm empréstimos de 1,2 biliões de euros concedidos a empresas e governos do resto da União Europeia, "mantendo à tona o continente em termos financeiros".
E acrescentou que o comércio livre nos serviços financeiros entre o Reino Unido e a Europa continental está avaliado em mais de 22,5 mil milhões de euros.
O líder da BBA considerou mesmo que o sector bancário vai ser, provavelmente, mais afectado pelo Brexit do que qualquer outra actividade económica, já que é de longe a maior indústria exportadora do Reino Unido.
Brexit: os bancos internacionais querem sair do Reino Unido
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