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Os bastidores das negociações da Caixa Geral de Depósitos em Bruxelas

Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes 23 de outubro de 2016 às 15:00

Quatro meses de negociações levaram a um acordo. Lisboa começou por pedir mais dinheiro. A Comissão pensou em privatizar

O Governo já tinha apresentado em Bruxelas a versão preliminar do plano de negócios para a Caixa Geral de Depósitos e a primeira reacção fora positiva - mas a Direcção-Geral da Concorrência queria mais. O objectivo da poderosa DG Comp, sigla por que é conhecida, era garantir que uma eventual luz verde dada à recapitalização da Caixa não fosse considerada um favorecimento evidente a Portugal e ao seu banco público - para isso, tinha de haver, entre outras coisas, investidores privados na operação. A equipa liderada pelo subdirector-geral Gert Jan Koopman avançou então com a sua posição negocial inicial: a emissão de um valor entre mil a 1,5 mil milhões de euros em novas acções para privados. Por outras palavras: uma privatização parcial da Caixa.

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