Sábado – Pense por si

Belmiro, o empresário anarquista que todos os dias levava o café à mulher

Subiu a pulso, com a frieza, o trabalho e a arrogância dos vencedores. Tanto fazia corridas na aldeia onde nasceu, como nas lojas do Continente

Quando era adolescente, o Mirinho espantava Tuías com as suas longas corridas pela aldeia – achava que era baixote e que as as corridas o ajudariam a crescer. Faria o mesmo depois, nas lojas da Sonae. "Antigamente, aos sábados, equipava-me para fazerfootinge durante três horas andava a visitar as lojas a correr de umas para as outras", contou em tempos. Foi por causa do desporto que se habituou a correr às 5h30, muito antes de ser um dos homens mais ricos e poderosos do País. Belmiro tinha feitio e poder para ser livre. Ganhou muito dinheiro, perdeu várias batalhas, fez-se o empresário mais admirado de Portugal.

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