A decisão de não mexer nas três taxas de referência - que era esperada pelo mercado - foi anunciada esta quinta-feira após o conselho de governadores, que é liderado por Christine Lagarde.
As taxas de juro na Zona Euro vão manter-se inalteradas. A decisão tomada pelo Banco Central Europeu (BCE) no encontro desta quinta-feira marca a primeira pausa no ciclo de subidas que dura desde julho de 2022 e no qual foram já concretizados 10 aumentos consecutivos, num total de 450 pontos base, para tentar domar a inflação na região.
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"O Conselho do BCE decidiu hoje manter as três taxas de juro diretoras inalteradas. A informação que tem vindo a ser disponibilizada confirmou amplamente a anterior avaliação das perspetivas de inflação a médio prazo", explica o comunicado que se seguiu ao encontro. A taxa de depósitos fica assim no máximo de sempre de 4%, a aplicável às operações principais de refinanciamento em 4,5% e a de cedência de liquidez em 4,75%.
A manutenção destes níveis era já esperada pelo mercado dada a evolução da inflação e da economia. A inflação está a desacelerar, passando de 5,2% em agosto para 4,3% em setembro em termos homólogos (ainda acima da meta do BCE de 2%), enquanto o crescimento está a abrandar. O PMI composto preliminar de outubro ficou abaixo do esperado – em 46,5 face aos 47,4 estimados – e em zona de contração.
"Os anteriores aumentos das taxas de juro decididos pelo Conselho do BCE continuam a ser transmitidos de forma vigorosa às condições de financiamento. Tal está cada vez mais a atenuar a procura, ajudando, desse modo, a reduzir a inflação", refere a autoridade monetária liderada por Christine Lagarde. Alerta, contudo, que "ainda se espera que a inflação permaneça demasiado elevada durante demasiado tempo, e as pressões internas sobre os preços permanecem fortes".
Os encontros do conselho - onde Portugal é representado pelo governador do Banco de Portugal, Mário Centeno - acontecem habitualmente em Frankfurt, na Alemanha, mas ocasionalmente são marcados noutros locais. Desta vez os decisores estão em Atenas, onde Lagarde encontra, pela primeira vez em 13 anos, um país com dívida em grau de investimento de qualidade.
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