O Fórum Económico Europeu reúne-se esta semana em Davos sob o tema "Reconstruir a confiança". Altos representantes dos EUA, China, Israel e Ucrânia vão a Davos.
A reunião anual do Fórum Económico Europeu em Davos, Suíça, inicia-se esta segunda-feira, 15 sob o tema "Reconstruir a confiança" e estende-se até sexta. Antony Blinken e Jake Sullivan, respetivamente secretário de Estado e conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, o presidente francês Emmanuel Macron, o presidente de Israel Isaac Herzog, o secretário-geral da ONU António Guterres, a presidente da Comissão Europeia Ursula von der Leyen, o primeiro-ministro chinês Li Qiang, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e vários líderes do Médio Oriente, bem como mais de mais de 500 executivos dos setores da banca, seguros e investimentos são esperados na estância de esqui suíça.
REUTERS/Denis Balibouse
Na véspera do evento, o Fórum Económico Mundial divulgou um estudo onde é denunciado que o crescimento económico das 107 maiores economias está a ser desenvolvido de formas não sustentáveis do ponto de vista ambiental e não socialmente inclusivas.
Além disso, previsões dos principais economistas internacionais citadas pela agência noticiosa Reuters apontam para que durante 2024, a economia global enfrente um ano de crescimento moderado pautado por incertezas decorrentes de conflitos geopolíticos, condições de financiamento restritas e o impacto do desenvolvimento da inteligência artificial.
Este é um inquérito realizado todos os anos antes da reunião do Fórum Económico Mundial em Davos a sessenta economistas influentes tanto no setor público como no privado. Tem como principal objetivo tentar criar um esboço das prioridades atuais para os decisores políticos e líderes empresariais.
Mais de metade (56%) dos inquiridos acreditam que as condições económicas globais vão enfraquecer durante este ano em todo o mundo, apesar de admitirem que a China e os Estados Unidos devem manter um crescimento moderado. Já a Europa deve apenas ter um crescimento muito fraco ou fraco.
Tendo em conta as posições dos principais bancos centrais, as taxas de juros já atingiram o seu pico, mas ainda assim 70% dos inquiridos acreditam que as condições financeiras vão piorar à medida que a inflação e a tensão dos mercados diminui.
A inteligência artificial foi também uma parte importante deste inquérito, sendo referida como uma marca desigual no desenvolvimento da economia mundial. Tal ocorre porque 94% dos economistas acreditam que o desenvolvimento da inteligência artificial aumente significativamente a produtividade nas economias de elevado rendimento durante os próximos cinco anos, enquanto apenas 53% acreditam que o mesmo possa acontecer nas economias de baixo rendimento.
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