Sábado – Pense por si

Apple multada em 150 milhões em França por abuso de posição dominante

Jornal de Negócios 31 de março de 2025 às 09:39
As mais lidas

A Autoridade da Concorrência gaulesa anunciou esta segunda-feira a coima aplicada à fabricante do iPhone.

A Autoridade da Concorrência francesa multou a gigante tecnológica Apple em 150 milhões de euros por abuso de posição dominante, anunciou esta segunda-feira o regulador gaulês.

apple, tim cook
apple, tim cook

Em causa estão as práticas da empresa norte-americana na distribuição de aplicações móveis (apps) em dispositivos com os sistemas iOS e iPadOS entre abril de 2021 e julho de 2023.

Em comunicado, a Autoridade da Concorrência francesa recorda que tinha previamente rejeitado um pedido de medidas interinas neste processo.

Segundo o regulador, "apesar do objetivo da App Tracking Transparency (ATT) não ser, essencialmente, problemático, a forma como o ATT é implementado não é nem necessário nem proporcional ao objetivo indicado pela Apple de proteção de dados pessoais".

"A introdução do ATT levou a que sejam ativados múltiplos 'pop-ups' de consentimento, o que torna a utilização de aplicações de terceiros em ambiente iOS excessivamente complexa", acrescenta.

A Autoridade da Concorrência sublinha que a forma como a ATT foi implementada pela Apple penaliza os editores de menor dimensão, que dependem em grande medida de dados recolhidos por terceiros para financiar o seu negócio.

Artigos Relacionados
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.

Visto de Bruxelas

Cinco para a meia-noite

Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.