Angola atingiu este ano um novo recorde de produção de diamantes que rendeu ao país 1,107 mil milhões de dólares (1,009 mil milhões de euros)
Angola atingiu este ano um novo recorde de produção de diamantes, com 8,837 milhões de quilates, que rendeu ao país 1,107 mil milhões de dólares (1,009 mil milhões de euros).
Os dados foram avançados esta quarta-feira, dia 30, pelo ministro da Geologia de Angola, Francisco Queirós, numa sessão de balanço das actividades em 2015, sobre os subsectores dos diamantes e das rochas ornamentais.
"É de facto uma meta que conseguimos atingir, apesar dos tempos difíceis que se vivem no subsector dos diamantes porque os preços baixaram", sublinhou o ministro, referenciando que em 2014 a produção de diamantes atingiu o valor de 1,303 mil milhões de dólares (1,188 mil milhões de euros).
"Apesar disso estamos felizes porque atingimos uma meta de produção bastante boa", salientou Francisco Queirós.
Acrescentou ainda que a produção ultrapassou, a meta prevista no Plano Nacional de Desenvolvimento (PND) revista, atingindo os 103% perspectivado para 2015.
Relativamente às rochas ornamentais, o governante angolano foi registada uma produção de 39.533 metros cúbicos de rochas ornamentais no seu conjunto, um cumprimento de 71.4% dos 55 mil metros cúbicos previstos no PND.
"O valor dessas rochas ornamentais foi de 8,358 milhões de dólares (7,6 milhões de euros). O PND previa 6,626 milhões de dólares (seis milhões de euros), o que quer dizer que houve um sobre cumprimento de 126%", salientou o ministro.
Em relação aos minerais para a construção civil, nomeadamente os inertes, a produção total foi de 4.508.828 metros cúbicos, o que representou em relação ao PND um sobre cumprimento de 129%.
"Estamos em presença de um ano que, em termos de produção, foi bastante positivo para o executivo", disse Francisco Queirós.
O titular da pasta da Geologia e Minas destacou no plano do licenciamento e cadastro, a emissão de 33 licenças, entre as quais se destacam 21 para a produção de rochas ornamentais e inertes, três para os diamantes e uma para o ouro, e que renderam aos cofres do Estado 120 milhões de kwanzas (805.101 euros) em pagamentos de taxas e emolumentos.
"É uma informação que me parece bastante positiva, embora o valor seja diminuto em termos orçamentais, mas é um sinal muito positivo porque é a primeira vez que conseguimos atingir esse valor graças ao trabalho de cobrança de taxas e emolumentos que tem sido feito de modo sistemático, transparente e com rigor", acentuou.
O governante angolano disse que este ano foram tratados alguns projectos que em finais de 2016 e princípios de 2017 poderão entrar em funcionamento, sendo que o seu total exigirá um investimento de cerca de 2,5 mil milhões de dólares (2,280 mil milhões de euros) em cinco anos, podendo gerar cerca de 3.500 empregos directos nesse período.
Tratam-se dos projectos do Luachi, de diamantes, na província da Lunda Sul, cuja entrada em funcionamento fará duplicar a produção de diamantes de Angola nos próximos cinco anos, três para a produção de ferro, na província do Kuando Kubango e do Cuanza Norte, para a produção de cobre, na província do Uíge, de fosfato nas províncias do Zaire e de Cabinda, e de ouro na província da Huíla.
"Para além de outros projectos, mas estes são aqueles que estão mais estruturados, estão mais organizados, mais avançados e que nos permite prever que possam entrar em funcionamento no final de 2016 e princípio de 2017. Estes projectos poderão ter efeitos fiscais, nas contas do Estrado na arrecadação de receitas dentro de cinco anos", frisou.
Angola: Produção recorde de diamantes de 8,837 milhões de quilates
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