Sábado – Pense por si

35 vinhos portugueses distinguidos na China

02 de setembro de 2015 às 10:12
As mais lidas

Os vinhos da região de Lisboa foram os mais premiados. Ao todo, Portugal conseguiu 100 medalhas

Trinta e cinco vinhos portugueses foram esta semana galardoados com duplo ouro no China Wine & Spirit Awards, um dos mais prestigiados concursos de vinho na China e com forte impacto nas vendas naquele país.

"No mercado dos vinhos, as medalhas conquistadas funcionam como referência nos processos de decisão de compra, pelo que, com a renovação destas distinções, antevemos excelentes impactos comerciais", comentou Vasco d'Avillez, Presidente da Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa.

A capital portuguesa foi a região nacional mais premiada com duplo ouro - a mais alta distinção do concurso - ao somar 14 medalhas, com destaque para os tintos Amoras Reserva 2011,Escada 2014, InfinitaeReserva 2011 e o branco Bigode 2014.

Ao todo, Portugal obteve mais de 100 medalhas, atribuídas por um painel de uma centena de jurados, seleccionados entre os maiores distribuidores de vinhos da China.

A competição incluiu vinhos provenientes de 35 países.

Conhecido como "Faguojiu" (literalmente álcool da França, em chinês), o vinho é cada vez mais consumido entre a emergente classe média chinesa, mas o potencial de crescimento continua a ser considerado muito grande.

Per capita, o consumo na China não chega a um litro e meio - em Portugal ronda os 40 litros - mas só em 2014 o país importou cerca de 383 milhões de litros de vinho, posicionando-se como o maior consumidor do mundo, segundo dados das alfândegas chinesas.

A França é de longe o principal fornecedor de vinho para a China, e Portugal está no 11.º lugar, atrás da Espanha, Itália e Alemanha.

Pelas contas da ViniPortugal, a associação que tem como missão promover a imagem de Portugal enquanto produtor de vinhos, no espaço de seis anos (2008-2013) as exportações de vinhos portugueses para a China subiram de 1,8 milhões de euros para 14 milhões de euros.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.