A empresa de media beneficiou da redução de custos num ano em que as receitas ficaram quase em linha com o registado no exercício anterior.
A Cofina anunciou esta quarta-feira, 13 de março, que fechou o exercício de 2018 com um resultado líquido de 6,6 milhões de euros, o que representa um aumento de 31%. A empresa de media beneficiou da redução de custos num ano em que as receitas ficaram quase em linha com o registado no exercício anterior.
Segundo um comunicado à CMVM, as receitas baixaram 0,5% para 89,3 milhões de euros, com as receitas de circulação a diminuírem 6,1% e as de publicidade a descerem 5,3%. As receitas provenientes de "produtos de marketing alternativo e outros" subiram 28%, beneficiando com a inclusão nesta rubrica do contributo da CMTV.
As contas de 2018 da Cofina contemplam o facto de a empresa ter deixado de incorporar a revista Vogue e vendido a operação que detinha no Brasil, através da subsidiária AdCommedia e da associada Destak Brasil.
O EBITDA consolidado aumentou 12% para 14,9 milhões de euros, sendo que em termos ajustados (incluindo os custos de reestruturação de 2017 e a imparidade de goodwill de 2018) o aumento foi de 30%. Os custos desceram 2,7% para 74,5 milhões de euros.
No negócio de televisão, através da CMTV, as receitas subiram 43% para 12,4 milhões de euros, sendo que as receitas de publicidade subiram 45% e as provenientes de "fees de presença e outros" aumentaram 42%. O EBITDA nesta área de negócio disparou 258% para 3,1 milhões de euros. "O canal de cabo CMTV tem registado um desempenho muito positivo, tendo batido sistematicamente recordes de audiência", refere o comunicado da Cofina, salientando que a CMTV é o "canal com maior audiência no cabo e o quarto maior canal português".
Na divisão de imprensa, as receitas e o EBITDA caíram 5%. As receitas provenientes de circulação baixaram 6% e as de publicidade caíram 11%. Já as receitas associadas ao marketing alternativo e outros registaram um crescimento de cerca de 18%.
A Cofina (empresa que detém o Jornal de Negócios) fechou 2018 com uma dívida líquida de 33,7 milhões de euros, o que representa uma descida de 9,98 milhões de euros face ao valor de 2017.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.