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Juncker defende seguro de desemprego na UE com restrições

05 de janeiro de 2019 às 20:40
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O presidente da Comissão Europeia defendeu um seguro de desemprego na União Europeia para responder a crises económicas inesperadas.

O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, defendeu um seguro de desemprego na União Europeia (UE) para responder a crises económicas inesperadas, mas apenas quando os Estados-membros efetuem reformas nacionais.

"Não pode acontecer que um país da UE se veja obrigado a cortar o subsídio de desemprego devido ao aumento dos números do desemprego numa crise da qual não tem a culpa", afirmou Juncker, em declarações à publicação alemã Welt am Sonntag.

O dirigente do executivo comunitário referiu que deve haver um seguro de desemprego, mas que "não pode transformar-se numa carta branca para os países que não avancem com reformas e, por causa disso, sofrem dificuldades".

Para financiar este seguro, Juncker notou que no seu projeto, o orçamento europeu a médio prazo prevê dois instrumentos.

O primeiro, de 25 mil milhões de euros, destina-se a financiar programas de ajudas estruturais, enquanto o segundo, de 30 mil milhões, financia um mecanismo de resposta a impactos assimétricos e externos.

Este segundo instrumento financeiro poderia contribuir para "amortecer crises económicas repentinas causadas por desenvolvimentos externos e, assim, a voltar a assegurar a nível europeu os sistemas de segurança social nacionais", segundo as declarações hoje avançadas pela publicação.

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O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.