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Rangel acusa Governo de "ímpeto controleiro" sobre Banco de Portugal

23 de maio de 2019 às 22:15
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Candidato do PSD às europeias defendeu que "se os portugueses não querem que haja mais casos Berardos" então "não podem votar no PS, não podem votar em António Costa".

O cabeça de lista do PSD,Paulo Rangel, acusou, esta quarta-feira, o Governo de "ímpeto controleiro" sobre a banca e instituições independentes como o Banco de Portugal, referindo-se às críticas do Banco Central Europeu (BCE) sobre a proposta para a supervisão financeira.

Num jantar-comício em Paço de Arcos (Oeiras) - num espaço com capacidade para mil pessoas, mas com várias mesas vazias, ao contrário do que tem sido habitual -, Paulo Rangel acusou o PS de ser "a favor do controlo e do fim da imparcialidade das instituições públicas."

"Não estou a falar neste ímpeto controleiro por acaso. Se nós olharmos aquilo que é a maior vergonha, o maior escândalo, o caso Berardo (...) na altura do Governo Sócrates era o mesmo ímpeto de controlo da banca", apontou.

Paulo Rangel defendeu que "se os portugueses não querem que haja mais casos Berardos, se não querem que haja interferência na independência e na autonomia do BdP não podem votar no PS, não podem votar em António Costa".

O BCE fez várias críticas à proposta de lei do Governo para a supervisão financeira, referindo incompatibilidades com o sistema europeu de bancos centrais, aumento de pressão política e pouca clareza na proposta.

O ministro das Finanças, Mário Centeno, já assegurou em Madrid que serão feitas as "clarificações que forem necessárias" face às "dúvidas" do Banco Central Europeu.

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