
MNE repudia expulsão de jornalistas da Lusa, RDP e RTP e pede explicações a Bissau
As delegações da agência Lusa, da RTP e da RDP foram expulsas da Guiné-Bissau, as suas emissões suspensas a partir de hoje.
As delegações da agência Lusa, da RTP e da RDP foram expulsas da Guiné-Bissau, as suas emissões suspensas a partir de hoje.
Para isso, no entanto, "o Hamas tem de sair da Faixa de Gaza, tem de libertar já todos os reféns e tem de ser completamente desarmado", vincou o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, em entrevista ao NOW.
França anunciou na semana passada que dará esse passo na Assembleia Geral da ONU, em setembro, e o Reino Unido poderá fazer o mesmo.
Paulo Rangel defendeu que a paz e estabilidade no Médio Oriente "continuarão a ser inalcançáveis enquanto aos palestinianos for negado o seu direito fundamental a um Estado soberano viável e Israel se sentir ameaçado".
O primeiro-ministro, disse Rangel, "já indicou uma série de condições [para fazer o reconhecimento do Estado da Palestina] que são paralelas a condições que a França tinha definido e que a França considerou preenchidas".
A nota foi publicada na rede social X pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, liderado por Paulo Rangel.
"Portugal está preparado para ser parte de uma cimeira que marca uma nova fase, que garante a unidade da NATO, que garante a solidariedade entre Europa, EUA e Canadá", disse.
Os portugueses demonstraram-se menos preocupados sobre uma eventual invasão russa do país (54%) e o desmembramento da UE ou da NATO (65% e 66%, respetivamente).
O programa foi votado esta quarta-feira, depois de dois dias de debate.
O Ministro dos Negócios Estrangeiros afirmou que prosseguem as operações de repatriamento no Médio Oriente, tendo hoje sido retirados mais sete portugueses do Irão.
Rangel afirmou que "já começou uma operação para os trazer para Portugal", admitindo "riscos maiores" porque "implica deslocações rodoviárias grandes".
"Perante a catástrofe que está em causa, é natural que pessoas, jovens e mais velhos, se levantem desta forma", reagiu Rangel depois de ser interpelado por manifestantes.
Em causa está a Conferência Internacional para a Solução dos Dois Estados no Médio Oriente (Israel e Palestina), a decorrer entre 17 e 20 de junho na sede da ONU, em Nova Iorque, que será copresidida pela França e pela Arábia Saudita e na qual o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Rangel, participará.
Numa conversa com o ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Jean-Noël Barrot, Dermer avisou que Israel tomará medidas unilaterais como a legalização de colonatos não autorizados e a anexação de partes da Área C da Cisjordânia.
A reunião entre Paulo Rangel e Mohammad Mustafa acontece numa altura em que a situação humanitária na Faixa de Gaza piora de dia para dia com a intensificação dos ataques israelitas em retaliação do ataque do Hamas de 2023.
"É inaceitável por um lado, porque é um ato antissemita e, por outro, porque viola a Convenção de Viena", defendeu Paulo Rangel esta quinta-feira.