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Volta à França: Geraint Thomas vence no Alpe d'Huez e mantém a amarela

O britânico da equipa Sky aumentou a vantagem que já tinha para os mais directos adversários, depois de conquistar a 'etapa rainha' do Tour.

O britânico Geraint Thomas (Sky) entrou esta quinta-feira para o lote de vencedores no Alpe d'Huez e segurou a camisola amarela da Volta a França em bicicleta, após a etapa 'rainha' da edição de 2018.

A 12.ª etapa era, provavelmente, a mais dura do Tour, com passagens pelo Col de Madeleine e pelo Col de la Croix de Fer, ambas acima dos 2.000 metros de altitude, antes da chegada ao mítico Alpe d'Huez.

Aí, foi Thomas o mais forte, tal como tinha acontecido na véspera, e cortou a meta, 175,5 quilómetros após a partida de Bourg-Saint-Maurice, em 5:18.37 horas, menos dois segundos do que o holandês Tom Dumoulin (Sunweb), que repetiu o segundo lugar de quarta-feira.

Na terceira posição, a três segundos, ficou o francês Romain Bardet (AG2R La Mondiale) e em quarto o britânico Chris Froome (Sky), a três e quatro segundos, respectivamente.

Apesar de ainda ter trabalhado para Froome na subida para o Alpe d'Huez, Thomas acabou por segurar a liderança no final, com 1.38 minutos de avanço sobre o companheiro de equipa Chris Froome e 1.50 face a Dumoulin.

"Como disse ontem (quarta-feira), Chris (Froome) continua a ser o líder", assegurou Thomas.

A história da corrida começou a ser escrita nos quilómetros iniciais, corridos a alta velocidade até que se formou uma fuga de mais de 20 ciclistas, entre os quais estavam o holandês Steven Kruijswijk (LottoNL-Jumbo), o espanhol Alejandro Valverde (Movistar) e o russo Ilnur Zakarin (Katusha-Alpecin).

Estas movimentações acabaram por desorganizar a Sky na perseguição, mas rapidamente a equipa britânica voltou a colocar os seus oito ciclistas na frente do pelotão.

Apesar de ter deixado que Kruijswijk, que era sexto na geral, tivesse mais de seis minutos de avanço, a equipa britânica teve sempre a corrida controlada e o ritmo imposto na frente do pelotão ia deixando ciclistas para trás.

Já na subida para o Alpe d'Huez, o colombiano Nairo Quintana (Sky) foi um dos primeiros a atacar, mas esse esforço acabou por lhe custar caro.

Thomas ainda trabalhou para Froome nos quilómetros finais, antes do ataque do vencedor das últimas quatro edições, que, contudo, acabou por não deixar para trás os seus principais adversários.

O mau comportamento do público acabou por vitimar o italiano Vincenzo Nibali (Bahrain-Merida), que caiu à entrada dos últimos quatro quilómetros, mas mesmo assim recuperou e chegou a apenas 13 segundos do vencedor.

Também Froome foi muito assobiado durante a subida e terá havido um espectador que o tentou agredir na subida final, enquanto Thomas foi assobiado no pódio.

"Não é agradável, mas enquanto são apenas assobios menos mal. Mas, quando são gestos perigosos, é mais complicado", referiu Thomas.

A dureza da etapa causou várias desistências, com destaque para Rigoberto Urán (Education First-Drapac), vice-campeão em 2017, e para vários 'sprinters' - Fernando Gaviria (QuickStep-Floors), Dylan Groenenwegen (LottoNL-Jumbo) e Andre Greipel (Lotto-Soudal).

Na sexta-feira, a 13.ª etapa vai ligar Bourg d'Oisans a Valence, num percurso de 169,5 quilómetros, que deverá ser propício a uma fuga.

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