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Lorenzo foge de Rossi e troca Yamaha pela Ducati

A má relação entre os pilotos será um dos motivos que levou o actual campeão do mundo de Moto GP, Jorge Lorenzo, a assinar pela Ducati, por duas épocas

O campeão do mundo de MotoGP, o espanhol Jorge Lorenzo, vai trocar a Yamaha pela Ducati, pela qual competira em 2017 e 2018, anunciou a scuderia italiana, esta segunda-feira. "A Ducati anuncia que chegou a acordo com Jorge Lorenzo graças ao qual o piloto espanhol vai representar a marca no Campeonato do Mundo de MotoGP em 2017 e 2018, na Ducati Desmosedici GP da Ducati Team", revelou a marca.

A Yamaha também já confirmou que continuará com Valentino Rossi, sete vezes campeão do Mundo de MotoGP e que que recentemente renovou o seu contrato com a marca japonesa até 2018, faltando agora revelar quem será o seu parceiro a partir de 2017.  A má relação entre ambos poderá ter sido um dos motivos que levou o espanhol a abandonar a marca. Só no último mês, por exemplo, Rossi disse que Lorenzo não tinha coragem para ir para a Ducati e o espanhol acusou o campeão italiano de copiar os colegas até nas mudanças usadas nos circuitos.

Além do título que ostenta, o maiorquino foi também campeão do mundo em 2010 e 2012, sempre pela Yamaha, pela qual se estreou em MotoGP em 2008, tendo vencido 41 corridas e subido 99 vezes ao pódio, em 141 provas. Além dos três títulos mundiais em MotoGP, Jorge Lorenzo foi campeão de 250 cc em 2006 e 2007.

 

Na actual temporada, e após três provas, Lorenzo ocupa a segunda posição do campeonato, com uma vitória, sendo que no próximo fim-de-semana competirá em casa, em Espanha no circuito de Jerez de la Frontera.

 

Com esta contratação, a Ducati espera voltar a lutar por títulos mundiais que lhe fogem desde 2007, na altura alcançado pelo australiano Casey Stoner.

 

Esta época a Ducati conta com Andrea Dovizioso e Andrea Iannone e até ao momento conseguiu dois pódios em três corridas: a equipa ainda não revelou qual deles sairá para compensar a entrada do espanhol.

 

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O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.