Treinador do Benfica concedeu uma entrevista à Benfica FM onde revelou um pouco mais sobre os seus gostos pessoais.
José Mourinho concedeu, na manhã desta sexta-feira, uma entrevista à Benfica FM, rádio oficial do clube da Luz, onde, entre muitos outros assuntos, revelou um pouco mais sobre si fora do futebol. Da importância da família às preferências gastronómicas, é caso para dizer que não ficou nada por dizer...
José Mourinho reage junto ao banco de suplentes do Benfica
O que é que Mourinho faz nos segundos em que não pensa em futebol?
"Vai parecer um bocadinho básico, mas futebol e família. E quando digo família digo amigos, gente que me ama e que eu amo. Não vou estar aqui a separar a família dos amigos, mas as pessoas de quem eu gosto e o meu trabalho. Foi uma faceta que fui descobrindo, preocupar-me muito mais com os outros e muito menos comigo. Se calhar é ser altruísta, é demasiado. Se calhar é. Mas preocupo-me há uns anos muito com os outros, com o bem-estar dos outros, o crescimento dos outros... Fundamentalmente é isso. Não tenho hobbies. Ou por deformação profissional ou por... Não sei. Este verão comecei a trocar umas bolas com os meus filhos e gostei muito. Foi divertido, estivemos dois dias em Tróia e gostei muito. Mas em Istambul, sozinho... E quando vim para o Benfica pensei 'se calhar agora vou ter tempo de dar um bocadinho mais à minha mãe, ao meu sonho, encontrar algum amigo...'. Fico absorvido pelo trabalho, pelo prazer das responsabilidades, e a minha vida é muito assim. Há pessoas que podem pensar 'mas porquê?'. Mas não preciso de fazer nada mais".
É um bom garfo?
"Sou, sou. As pessoas ficam surpreendidas com o facto de um setubalense não gostar muito de peixe. Como, obviamente como, mas não sou um apaixonado. Mas sou fácil. Como muito. E como dizem as pessoas à minha volta, tenho a sorte de geneticamente ser como sou, caso contrário tinha problemas de obesidade. Como muito e depois treino pouco individualmente. Aquilo que faço no campo são uns quilómetros largos, mas são uns quilómetros ao meu ritmo, de saltar de um exercício para outro. Já usei GPS uma vez para tentar perceber e é um esforço fantástico para um homem da minha idade, mas não é esforço de alguém que precisasse de perder peso. Como verdadeiramente muito e essa genética mantém os meus 79 quilos. E recordo que com 18 anos tinha 70, quando fui para a tropa".
E música? Shape Of My Heart do Sting marcou-o...
"Foi dos primeiros a vir a Portugal naquelas gerações. No Estoril, em Alvalade... Eu não fui a Coimbra, mas a minha mulher chegou a ir. Bryan Adams, Bruce [Springsteen], U2... Obviamente que aquilo é o momento com mais impacto. Mas na minha casa, houve o reaparecimento em força do vinil. Não tenho muito tempo, mas gosto daquele ritual. É divertido".
Participou num videoclip...
"Digo sempre que é uma vantagem ter filhos da idade dos meus, ali entre os 24 e os 30 anos. São coisas que me ajudam a lidar com gente desta idade. E depois claro que tens de lidar com coisas que fazem parte da geração deles. O Stormzy conheci em Londres, quando ele me convidou. Convenceu-me e disse 'se não gostares, ok'. Mas foi muito giro".
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Uns pais revoltavam-se porque a greve geral deixou os filhos sem aulas. Outros defendiam que a greve é um direito constitucional. Percebi que estávamos a debater um dos pilares mais sensíveis das democracias modernas: o conflito entre direitos fundamentais.
Estes movimentos, que enchem a boca com “direitos dos trabalhadores” e “luta contra a exploração”, nunca se lembram de mencionar que, nos regimes que idolatram, como Cuba e a Venezuela, fazer greve é tão permitido como fazer uma piada com o ditador de serviço.