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Jogos Olímpicos: Paris em 2024 e Los Angeles em 2028

31 de julho de 2017 às 22:42
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Cidade norte-americana recebe uma contribuição financeira acrescida pela organização do evento em 2028 ao "desistir" de 2024

O Comité Olímpico Internacional (COI) confirmou, esta segunda-feira, que a organização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2028 será atribuída à cidade de Los Angeles, avaliando a contribuição da organização em 1,5 mil milhões de euros.

A escolha da candidatura de Los Angeles abre a porta à atribuição a Paris da organização dos Jogos Olímpicos de 2024, para os quais se apresentaram somente as candidaturas destas duas cidades.

"O COI congratula-se em divulgar o contrato para cidade anfitriã para os Jogos Olímpicos de 2028, na sequência da candidatura de Los Angeles à organização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2028", indicou a organização, em comunicado publicado na sua página na Internet.

"Los Angeles apresentou uma excelente candidatura que responde às prioridades da agenda 2020, maximizando a utilização das instalações existentes", afirmou o presidente do COI, Thomas Bach.

Na semana passada, o presidente da câmara de Los Angeles, Eric Garcetti, tinha já manifestado abertura em acolher os Jogos Olímpicos de 2028.

Tratou-se da primeira vez que um responsável da candidatura norte-americana reconhece explicitamente a possibilidade de os Jogos Olímpicos de 2024 serem atribuídos a Paris, com Los Angeles a receber em troca uma contribuição financeira acrescida pela organização do evento em 2028.

Os membros do organismo olímpico aprovaram em Junho uma nova metodologia para a eleição das sedes dos Jogos, que permitirá atribuir em simultâneo as organizações de 2024 e 2028, uma decisão feita 'à medida' de Los Angeles e Paris, únicas candidatas a acolherem a edição de 2024.

Com este anúncio, um acordo tripartido deverá ser agora assinado, sendo depois a dupla atribuição validada a 13 de setembro, em Lima, na 131ª sessão do COI.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.