Sábado – Pense por si

Futebol: Há cada vez mais miúdos de 15 e 16 anos a estrearem-se nas equipas seniores

Carlos Torres
Carlos Torres 10 de dezembro de 2023 às 10:00

Ainda andam na escola, têm de ir de boleia para os treinos e nem se podem equipar no mesmo balneário dos adultos. São vários os adolescentes de 15 ou 16 anos a estrear-se nas grandes equipas europeias, que sofrem com a sobrecarga de jogos e as lesões. Conheça aqui os cinco mais jovens de sempre em cinco campeonatos, de Portugal a Itália.

Entre 2018 e 2022, a UEFA registou 5.516 lesões nos jogadores das 32 equipas participantes na fase de grupos da Liga dos Campeões – uma média de mil por ano. Os especialistas justificam este aumento com o calendário apertado (mais jogos, menos férias e pré-épocas mais curtas). “Ainda não tivemos uma semana de folga. A UEFA e a FIFA estão a matar os jogadores”, criticou Pep Guardiola em 2021. A sobrecarga de jogos leva os treinadores a apostar cada vez mais cedo nos talentos da formação, como tem feito Xavi no Barcelona ou como aconteceu com João Neves, que aos 18 anos já era titular no Benfica.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
A lagartixa e o jacaré

Dez observações sobre a greve geral

Fazer uma greve geral tem no sector privado uma grande dificuldade, o medo. Medo de passar a ser olhado como “comunista”, o medo de retaliações, o medo de perder o emprego à primeira oportunidade. Quem disser que este não é o factor principal contra o alargamento da greve ao sector privado, não conhece o sector privado.

Adeus, América

Há alturas na vida de uma pessoa em que não vale a pena esperar mais por algo que se desejou muito, mas nunca veio. Na vida dos povos é um pouco assim também. Chegou o momento de nós, europeus, percebermos que é preciso dizer "adeus" à América. A esta América de Trump, claro. Sim, continua a haver uma América boa, cosmopolita, que gosta da democracia liberal, que compreende a vantagem da ligação à UE. Sucede que não sabemos se essa América certa (e, essa sim, grande e forte) vai voltar. Esperem o pior. Porque é provável que o pior esteja a chegar.