Documentos judiciais hoje divulgados revelam que, Blazer, de 70 anos, assinou um acordo de cooperação com a justiça americana e "aceitou participar em actividades de infiltração"
O norte-americano 'Chuck' Blazer, peça chave no escândalo de corrupção que abala a FIFA, terá começado a colaborar com a investigação federal dos EUA em Dezembro de 2011, quando ainda integrava o comité executivo da organização.
Segundo documentos judiciais hoje divulgados, Blazer, de 70 anos, assinou mesmo um acordo de cooperação, de 19 páginas, em Novembro de 2013. Blazer "aceitou participar em actividades de infiltração, de acordo com instruções específicas de agentes das forças da ordem ou do gabinete do procurador de Brooklyn", refere o documento.
Blazer estava obrigado a não revelar a cooperação ou qualquer informação daí resultante, a terceiros, sem autorização prévia.
Antigo secretário geral da Concacaf, a confederação da América do Norte, Central e Caraíbas, entre 1990 e 2011, foi membro do comité executivo da FIFA entre 1997 e Abril de 2013, pelo que cooperou enquanto dirigente da FIFA durante 16 meses.
Blazer denunciou subornos para as atribuições dos Mundiais de 1998 e 2010, as comissões pedidas pela exclusividade de difusão de torneios, entre outras situações que levaram a que a justiça norte-americana avançasse com um processo de associação criminosa e corrupção contra vários dirigentes da FIFA, em vésperas do último congresso.
Assumiu-se culpado em Novembro de 2013 de dez tipos de crimes, mas deverá ter a pena reduzida, se respeitar o acordo com a justiça.
A 27 de maio as autoridades norte-americanas acusaram 14 pessoas no âmbito deste processo, entre as quais nove dirigentes da FIFA, por crimes praticados ao longo dos últimos 25 anos.
Blazer colaborou com a justiça quando era dirigente da FIFA
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