Depois de uma boa réplica dos transmontanos na primeira metade do desafio, os "encarnados" acabaram por dobrar a resistência local nos últimos 20 minutos, com golos de Mitroglou e Pizzi. Com a vitória, o Benfica recuperou a liderança
O Benfica segurou a liderança da I Liga, ao vencer o Desportivo de Chaves, por 2-0, num encontro decidido apenas na segunda parte.
Depois de uma boa réplica dos transmontanos na primeira metade do desafio, os "encarnados" acabaram por dobrar a resistência local nos últimos 20 minutos, com dois golos na sequência de lances de bola parada. Aos 69 minutos, o grego Mitroglou fez o tento inaugural e já perto do final Pizzi apontou o segundo golo, aos 84, após duas jogadas iniciadas pelo defesa esquerdo Grimaldo.
Com este resultado em Chaves, onde o Benfica já não jogava para o campeonato desde de 1998, a equipa de Rui Vitória segue na liderança isolada do campeonato, com 16 pontos, mais um do que o segundo classificado Sporting, e mais três do que o FC Porto, que segue na terceira posição. Já o Desportivo de Chaves, que ainda não tinha perdido na prova, mantém o sexto lugar na I Liga, com os mesmos nove pontos, mas com menos um jogo que alguns dos seus perseguidores.
As duas equipas partiram para este jogo com apenas uma alteração em relação aos "onze" apresentados na última jornada, e, curiosamente, no mesmo sector. Ederson rendeu Júlio César na baliza dos "encarnados", enquanto do outro lado António Filipe surgiu no lugar do habitual titular Ricardo, que se lesionou.
Os dois guardiões, em estreia nesta temporada, até nem tiveram muito trabalho nos primeiros minutos, numa fase em que o Benfica, apesar de mais dominador, não conseguiu encontrar brechas na defesa contrária, e o Desportivo de Chaves não tinha suficiente intensidade nos seus contra-ataques.
Só perto do minuto 20 se assistiu à primeira intervenção a sério numa da balizas, com António Filipe a deixar boas indicações a um remate de Mitroglou, na sequência de um livre.
O Desportivo de Chaves não se intimidou com a investida benfiquista e no lance seguinte criou calafrios, quando Rafael Lopes chegou a introduzir a bola na baliza dos lisboetas, após passe de Perdigão, mas com o golo a ser anulado por fora de jogo do avançado da casa.
O Benfica percebia que tinha de fazer mais para travar o atrevimento contrário e até aos 30 minutos teve em dois remates de Fejsa e André Horta e num cabeceamento de Lisandro boas oportunidades para se adiantar no marcador.
Apesar do ascendente do Benfica até então, os transmontanos não abdicaram de uma postura desinibida, e acabaram mesmo por ter as melhores oportunidades até ao intervalo.
No lance de maior destaque desta etapa inicial, aos 41 minutos, a equipa orientada por Jorge Simão conseguiu, na mesma jogada, desperdiçar por três vezes o golo da vantagem.
Numa jogada de insistência, Braga e Fábio Martins acertaram no poste da baliza de Ederson e num desses ressaltos Rafael Lopes, com a baliza à mercê, mas em desequilíbrio, cabeceou ao lado, mantendo o "nulo" com que se chegou ao intervalo.
O tempo de descanso acabou por fazer melhor ao Benfica, que regressou para a segunda metade a chamar a si, novamente, a responsabilidade do jogo, instalando-se no meio campo flaviense.
A insistência "encarnada" acabou por dar frutos à passagem do minuto 69, quando um cabeceamento fulgurante de Mitroglou, após livre cobrado por Grimaldo, inaugurou o marcador e colocou fim à resistência de Chaves.
Os locais ainda tentaram uma reacção, novamente em contra-ataque, mas não impediram que o Benfica mantivesse o jogo controlado, e acabasse por chegar ao 2-0.
Novamente num lance de bola parada, e mais uma vez batido por Grimaldo, a bola embateu na barreira flaviense, mas ressaltou para Pizzi, que esboçou um forte remate para o 2-0 final.
Com este triunfo, o treinador do Benfica, Rui Vitória, quebrou um recorde que durava a 41 anos, conseguindo superar os 15 jogos consecutivos com vitórias fora da casa, que em 1972 Jimmy Hagan tinha somado.
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