Kimmich, em isolamento há duas semanas devido a um contacto com uma pessoa infetada, viu o seu salário ser cortado em 384 mil euros por cada semana que falhe. Clube tem mais cinco jogadores em isolamento e um infetado.
Bayern Munique corta salário a jogadores que recusarem vacina
Quatro jogadores do Bayern de Munique que recusaram ser vacinados estão agora em quarentena devido a um contacto com uma pessoa infectada, com o clube alemão a ter decidido cortar o salário a outro pelos jogos que falhou durante a semana em que esteve também em isolamento.
Kimmich e GnabryReuters
Depois de uma derrota por 2-1 frente ao Augsburgo na sexta-feira, foi anunciado que os bávaros não terão à disposição Serge Gnabry, Jamal Musiala, Eric-Maxim Choupo-Moting e Michael Cuisance para o jogo desta terça-feira na Ucrânia contra o Dínamo de Kiev. Em comunicado, o Bayern avançou que os jogadores em questão encontram-se "em quarentena após acordo com autoridades de saúde locais", após contacto com uma pessoa com proximidade ao clube que testou positivo para o novo coronavírus.
Estes não foram os primeiros problemas do campeão alemão com a covid-19 esta semana: o defesa Niklas Sule testou positivo na última semana e o defesa Josip Stanisic e um membro da equipa técnica ficaram em período de isolamento, isto depois do próprio treinador, Julian Nagelsmann, ter testado positivo há cerca de um mês, na véspera de um jogo frente ao Benfica.
Também uma das estrelas da equipa, o médio Joshua Kimmich, está em isolamento pela segunda semana consecutiva após um contacto de risco com uma pessoa infectada. O internacional alemão anunciou publicamente ter recusado receber a vacina contra a covid-19 por receios sobre os seus efeitos a longo prazo.
E, segundo o jornal Bild, o Bayern de Munique terá mesmo avançado com cortes salariais para os jogadores que recusaram a vacinação e falharam compromissos da equipa por causa disso, como Kimmich, e que o próximo passo é afastar estes jogadores das atividades do clube, colocando-os a treinar à parte.
Assim, para o caso de Kimmich, que recebe cerca de 20 milhões de euros por ano, a perda será de 384 mil euros por semana.
A incidência de casos de covid-19 na Alemanha registou esta semana um novo máximo em 12 dias consecutivos, numa altura em que o país se prepara para aumentar a pressão sobre os não vacinados.
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