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Portimonense falha controlo salarial de novembro

Em setembro, o Portimonense já não tinha apresentado inicialmente toda a documentação sobre o cumprimento de obrigações contributivas e tributárias.

O Portimonense, 18.º e último classificado da II Liga, falhou o controlo salarial de novembro da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), sendo notificado para, até 15 dias, demonstrar a inexistência de dívidas nos últimos três meses.

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Loja do Portimonense oferece merchandising oficial e artigos de futebol Miguel Veterano/ Medialivre

De acordo com uma nota publicada na quarta-feira pelo organismo, 32 dos 33 sociedades desportivas dos dois escalões profissionais - três dos quais com equipas B - cumpriram a obrigação de comprovar, até segunda-feira, a ausência de dívidas em outubro, novembro e dezembro.

Já o Portimonense foi notificado para fazer a demonstração do seu cumprimento salarial naqueles três meses, além de atestar as respetivas obrigações contributivas e tributárias.

Também num período de 15 dias, o Rio Ave, do escalão principal, terá de complementar as informações já submetidas à LPFP em relação a obrigações contributivas e tributárias.

Em setembro, no controlo referente a maio, junho, julho e agosto, o Portimonense já não tinha apresentado inicialmente toda a documentação sobre o cumprimento de obrigações contributivas e tributárias, situação resolvida no prazo adicional atribuído pelo organismo.

Ao fim de 14 jornadas, os algarvios ocupam o último lugar da II Liga, com 12 pontos, três abaixo do último posto de manutenção e da vaga de acesso ao play-off de permanência.

Além dos problemas salariais, o Portimonense está impedido de registar novos jogadores por determinação da FIFA, que aplicou quatro sanções de outubro a dezembro - três são válidas por três períodos de inscrição, enquanto a outra apresenta uma duração ilimitada.

A lagartixa e o jacaré

Dez observações sobre a greve geral

Fazer uma greve geral tem no sector privado uma grande dificuldade, o medo. Medo de passar a ser olhado como “comunista”, o medo de retaliações, o medo de perder o emprego à primeira oportunidade. Quem disser que este não é o factor principal contra o alargamento da greve ao sector privado, não conhece o sector privado.

Adeus, América

Há alturas na vida de uma pessoa em que não vale a pena esperar mais por algo que se desejou muito, mas nunca veio. Na vida dos povos é um pouco assim também. Chegou o momento de nós, europeus, percebermos que é preciso dizer "adeus" à América. A esta América de Trump, claro. Sim, continua a haver uma América boa, cosmopolita, que gosta da democracia liberal, que compreende a vantagem da ligação à UE. Sucede que não sabemos se essa América certa (e, essa sim, grande e forte) vai voltar. Esperem o pior. Porque é provável que o pior esteja a chegar.