O triunfo alcançado frente ao Académico de Viseu, por 2-1 permitiu ao Paços de Ferreira tornar-se a primeira a assegurar o regresso ao convívio dos 'grandes' na época 2018/19,
O treinador Vítor Oliveira festejou este sábado pela 11.ª vez a promoção ao escalão principal do futebol português, no comando do Paços de Ferreira - onde tudo começou, em 1990/91 -, reforçando o estatuto de 'rei das subidas' na II Liga.
O triunfo alcançado hoje na receção ao Académico de Viseu, por 2-1, na 30.ª jornada do campeonato secundário, permitiu à equipa pacense tornar-se a primeira a assegurar o regresso ao convívio dos 'grandes' na época 2018/19, quando ainda faltam disputar quatro rondas para o fim da prova.
Aos 65 anos, o antigo futebolista, natural de Matosinhos, que já orientou quase duas dezenas de emblemas, foi um dos principais responsáveis pelo regresso do Paços de Ferreira à I Liga, um ano após ter sido despromovido, somando a 11.ª subida da carreira, em 18 presenças no segundo escalão.
Há dois anos, Vítor Oliveira tinha conseguido idêntica proeza no Portimonense, completando na temporada 2016/17 uma sequência de cinco promoções consecutivas, depois de Arouca (2012/13), Moreirense (2013/14), União da Madeira (2014/15) e Desportivo de Chaves (2015/16).
À exceção dos algarvios, o técnico não acompanhou nenhum destes clubes na subida, sendo que, no caso dos minhotos, acabou mesmo por deixar a equipa antes do final da temporada, saindo após a 33.ª jornada, quando o Moreirense ocupava o segundo lugar.
Há quatro anos, Vítor Oliveira explicou o porquê de fazer carreira na II Liga, ao invés de seguir o percurso das equipas que sobe.
"Às vezes é melhor estar na II Liga a jogar para subir, do que estar na I Liga a perder e a desgastar-se. Nessas duas propostas, acho que prefiro uma equipa da II. Gosto de futebol e de treinar, independentemente de ser na I ou na II. Mas bom mesmo é estar na I Liga", observou.
A 'ligação' de Vítor Oliveira ao segundo escalão começou no início da década de 90, levando o Paços de Ferreira à I Liga, em 1990/91, algo que voltaria a alcançar com Académica (1996/97), União de Leiria (1997/98), Belenenses (1998/99) e Leixões (2006/07).
Também nesses anos, o técnico optou por não continuar com os emblemas que orientava, exceção feita ao Paços de Ferreira, no qual se manteve na temporada seguinte à subida, terminando no 12.º posto da I Liga de 1991/92.
Na divisão maior, Vítor Oliveira contabiliza 15 presenças, a última das quais no Portimonense, na temporada passada, e, antes dessa, no Moreirense, em 2004/05, quando não terminou a época, sendo substituído por Jorge Jesus, a três rondas do final da prova.
Entre os desempenhos na I Liga, sobressai um sétimo lugar pelo Portimonense, em 1985/86, bem como um oitavo e um nono, ambos pelo Gil Vicente, respetivamente, em 2002/03 e 1992/93.
Vítor Oliveira regressa às origens para reforçar estatuto de "rei das subidas"
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