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Depois de ter sido autorizada sem serem conhecidos os resultados da fase final de testes clínicos, a Covaxin demonstrou uma eficácia de 80,6%, incluindo entre pacientes com doenças crónicas. A grande vantagem é a estabilidade a uma temperatura entre os 2 e os 8 graus Celsius.
É mais uma vacina contra a covid-19 em vias de entrar no mercado. A Covaxin, da indiana Bharat Biotech, revelou ter uma eficácia de 81% nos seus resultados preliminares da fase final de testes clínicos, um desfecho positivo depois de críticas de falta de informação nos últimos estudos sobre a vacina.
Esta é a primeira cura produzida pela Índia, o país mais populoso do mundo, e que tem mais de 40 nações interessadas, segunda informações da empresa de biotecnologia responsável pelo desenvolvimento da vacina. "A Covaxin demonstra uma alta eficácia clínica contra a covid-19, mas também uma imunogenicidade contra variantes que se estão a espalhar rapidamente", indicou em comunicado o presidente da Bharat Biotech, Krishna Ella.
Covaxin Índia vacina covid-19Reuters
A terceira e última fase do estudo da vacina envolveu 25.800 participantes com idades entre os 18 e os 98 anos, incluindo 4.500 voluntários com comorbilidades, doenças crónicas subjacentes que potenciam a possibilidade de uma forma grave da doença. E a eficácia manteve-se.
"A primeira análise provisória é baseada em 43 casos, dos quais 36 foram observados no grupo do placebo e sete observados no grupo BBV152 (Covaxin), resultando numa estimativa pontual da eficácia da vacina de 80,6%", esclarece a empresa no comunicado.
A vacina indiana, chamada BBV152, tem ainda a vantagem de ser estável a uma temperatura entre os 2 e os 8 graus Celsius, enquanto que o frasco pode estar aberto até 28 dias, "reduzindo assim o desperdício de vacina em aproximadamente 10% a 30%", refere o mesmo.
A Covaxin foi aprovada na Índia ainda durante a fase de testes e, a par da Covishield, desenvolvida pela Oxford University e AstraZeneca, é uma das vacinas usadas pela Índia na campanha de vacinação em massa que começou a 16 de janeiro. Até ao momento, apenas 11% de mais de 10 milhões de indianos vacinados receberam a injeção da Bharat Biotech, de acordo com a Reuters, com o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, a ser um dos que a primeira dose desta vacina, com o objetivo de transmitir confiança na vacina do próprio país.
A Covaxin, que apresenta uma técnica que usa um vírus adormecido para gerar resposta imunitária, demonstrou ainda ser eficaz contra a variante proveniente do Reino Unido, apontou um estudo em janeiro, e prevê produzir cerca de 700 milhões de doses ainda este ano, o suficiente para vacinar 350 milhões de indianos - cerca de 25% da população do país.
Com mais de 11 milhões de infeções até ao momento, a Índia enfrenta neste momento o maior surto de covid-19 fora dos EUA.
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