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Inquérito da DECO PROteste revela que os tempos de espera para consultar o médico de família ultrapassam os dois meses em 33% dos casos, quando deviam ser "15 dias", aponta perito.
Os portugueses estão mais satisfeitos com o seu médico de família do que há 25 anos, mas os tempos de espera estão mais longos do que em 2019. São estas as principais conclusões do inquérito da DECO PROteste sobre saúde, que revela o aumento da satisfação dos utentes com o seu médico de família (de 6,6 para 8 numa escala de 0 a 10).
Diogo Inácio/Correio da Manhã
Porém, mostra também que os tempos de espera para consultar o médico de família ultrapassam os 2 meses em 33% dos casos e um mês em mais de 50% dos casos. Trata-se de um agravamento relativamente a 2019, quando só 31% das consultas não urgentes com o médico de família registavam uma espera superior a um mês.
Nuno Figueiredo, porta-voz da área da Saúde da DECO PROteste, salienta à SÁBADO que os utentes "valorizam o cuidado prestado pelo médico de família" e a "ligação direta de proximidade com o médico" mas que, "em contrapartida, tem vindo a aumentar, desde há uns anos, o tempo de espera por uma consulta ou um exame".
O especialista realça ainda que em Portugal, "o tempo máximo" para a realização de uma consulta pelo médico de família "tem de cumprir os 15 dias e não meses, neste momento são meses". O estudo aponta ainda que cerca de 16% dos portugueses não têm médico de família.
Segundo o comunicado da DECO PROteste, esta dificuldade em marcar consultas reflete-se também "na procura pelas urgências". Do número total de inquiridos, 6.210,apenas 34% contactaram a linha SNS24 antes de recorrer ao serviço de urgência, enquanto que 64% optaram por dirigir-se diretamente aos hospitais. Da percentagem de utentes que se dirigiram aos hospitais, 46% fizeram-no devido à indisponibilidade de consultas de urgência no centro de saúde, 30% por estar fechado ou 24% por proporcionar um horário limitado.
A falta de recursos humanos é outra questão que agrava este tempo de espera, aponta Nuno Figueiredo. "Levamos a cabo que há uma clara falha e falta de recursos humanos", sendo necessário um investimento neste setor dos profissionais de saúde, nomeadamente no que toca à "ausência de médicos de família" de forma a "reduzir os tempos de espera".
Os agrupamentos de centros de saúde que registam maior satisfação são o do Grande Porto V - Porto Ocidental, Cávado I - Braga, e Matosinhos. Do lado oposto, encontram-se a Lezíria (Santarém e região), Arrábida (Setúbal e Região), Arco Ribeirinho (Alcochete, Barreiro, Moita e Montijo), Guarda, Sintra, Baixo Alentejo, Alto Trás-os-Montes I - Nordeste e Pinhal Litoral (Leiria e região).
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