Cirurgias em pós-laboral descontroladas
Há 3 hospitais a fazerem mais operações pagas como extra do que em horário regular, revela inspetor. Falta regulação e fiscalização. "Pai" deste sistema diz que foi "desvirtuado".
Há 3 hospitais a fazerem mais operações pagas como extra do que em horário regular, revela inspetor. Falta regulação e fiscalização. "Pai" deste sistema diz que foi "desvirtuado".
Entre 2022 e o primeiro semestre de 2024 registaram-se 15.952.048 admissões nas urgências.
As instituições com mais médicos em dedicação plena são a ULS de Coimbra, a ULS de São João, no Porto, e ULS de São José, em Lisboa.
Número de cirurgias evoluía favoravelmente desde o final de 2023.
Relatório aponta que esta tendência crescente traduz "uma segmentação progressiva do acesso aos cuidados, com maior recurso a seguros privados como complemento ao SNS.
O tempo de espera na urgência em novembro chegou a ultrapassar as 24 horas devido à falta dos médicos que estavam escalados.
Antigos titulares da pasta da Saúde acreditam que a solução não passa pela demissão de Ana Paula Martins, embora também reconheçam que faltam condições para a sua continuidade. "Os partidos estão viciados em fazer da Saúde um território de combate", afirma Adalberto Campos Fernandes.
Em Santarém a procura "tem crescido em todos os concelhos" mas os gabinetes de apoio existentes "estão já todos preenchidos".
Entre as utilizações de IA mais reconhecidas "estão a navegação e atualizações de tráfego, assistentes virtuais, conteúdo gerado por IA e apoio ao cliente por 'chatbots'".
Esta solução "permite que os médicos obstetras se dediquem a situações de maior complexidade".
O administrador salientou que a missão da instituição “é melhorar o acesso da comunidade” aos cuidados de saúde, garantindo a segurança, “e, sempre que possível, melhorar as condições de trabalho dos profissionais”.
Urgências fechadas, gravidezes de risco sem vigilância, quem consegue pagar faz ecografia – quem não pode, é abandonada à sua sorte. Um raio-X da Obstetrícia em Portugal.
O diretor-geral das Artes, Américo Rodrigues, notou que as candidaturas aumentaram 30%, pelo que considerou os atrasos naturais.
O conjunto de orientações surge depois de ter sido noticiado o caso de um dermatologista que terá recebido 51 mil euros em apenas um dia de trabalho no Hospital de Santa Maria, situação que levou à abertura de inquéritos por parte do Ministério Público e da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde.
Seguiu Medicina depois de uma doença por diagnosticar na adolescência. Em 2016 foi o melhor do seu ano. Escolheu dermatologia porque queria uma boa vida. Quem trabalhou com ele descreve-o como "um Dr. House". Os 400 mil euros que recebeu por dez sábados no Santa Maria não o arrastaram só para um escândalo - puseram no radar o descontrolo financeiro das cirurgias no SNS fora do horário regular.
Em causa está, segundo a sindicalista, a luta pelo aumento do subsídio de almoço e redução para as 35 horas de jornada de trabalho semanal.