Cientistas da NASA aumentaram o risco de colisão de 1,9% para 2,3%. Trajetória do objeto celeste vai ser seguida pelo telecóspio James Webb.
A probabilidade do asteroide 2024 YR4 colidir com a Terra está a aumentar. A Agência Espacial Europeia (ESA) estima agora que existe 2,2% de hipótese do impacto acontecer em 2032, enquanto que a NASA aumentou a probabilidade de 1,9% para 2,3%. Apesar da ONU ter estimado 1,2%, continua a haver uma hipótese de cerca de 98% que o asteroide passe ao largo o nosso planeta sem representar qualquer ameaça.
ESA-Science Office
Por esta razão, a sua trajetória irá ser acompanhada pelo telescópio James Webb, "o telescópio mais potente do momento", explicou o chefe do escritório de Defesa Planetária da ESA, Richard Moissl. Segundo o especialista, o James Webb terá a capacidade de calcular o diâmetro exato do objeto, uma medida fulcral para avaliar o seu risco, uma vez que o seu tamanho exato é desconhecido.
Moissl revelou ainda que em meados de março ou início de abril poderá reduzir-se a probabilidade do seu impacto com a Terra a zero.
O asteroide, que se estima ter entre 40 e 90 metros de diâmetro, foi descoberto a 27 de dezembro de 2024 pelo observatório ATLAS no Chile e é o primeiro a atingir o nível 3 na escala de Turim que classifica as ameaças de asteroides de 0 a 10. O que significa que o objeto tem mais de 1% de probabilidade de colidir com a Terra.
A ESA fez uma comparação com o asteroide Apophis com 375 metros de largura que atingiu brevemente um nível 4 em 2004. No seu auge, o objeto tinha uma probabilidade de impacto de 3%, a mais elevada alguma vez registada para um asteroide de tamanho significativo. No entanto, após uma análise mais aprofundada a dados anteriores, confirmou-se que não havia risco de colisão.
O asteroide 2024 YR4 pode desaparecer de vista antes que se conheça a possibilidade de um impacto em 2032. Se isso acontecer, a ESA declarou que o asteroide permanecerá na lista de risco até se tornar novamente visível em 2028.
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