Sábado – Pense por si

Ovos contaminados com pesticida chegam à Coreia do Sul

Autoridades proibiram temporariamente a produção nas explorações agrícolas com mais de três mil aves

O caso dos ovos contaminados com o pesticida fipronil chegou à Coreia do Sul, depois de já ter sido confirmado em 17 países. Esta terça-feira, as autoridades de Seul anunciaram  que detectaram ovos contaminados numa quinta em Namyangju e proibiram temporariamente a produção nas explorações agrícolas com mais de três mil aves.

O Ministério da Agricultura, Alimentação e Assuntos Rurais sul-coreano decretou a proibição de produção para quintas com mais de três mil aves, até que seja finalizada uma inspecção de fundo, informou a agência noticiosa sul-coreana Yonhap. Desconhece-se que proporção do produto estava contaminado, sabendo-se apenas que a quinta, que conta com cerca de 80 mil galinhas poedeiras, produz cerca de 25 mil ovos por dia. 

Após o anúncio, três dos principais retalhistas sul-coreanos ((Homeplus, E-Mart e Lotte Mart) anunciaram a suspensão da venda de ovos até que se conheçam os resultados da inspecção.

A Coreia do Sul teve de restringir a venda de ovos produzidos no seu território, devido ao surto de gripe aviária detectado desde 2016, que obrigou à importação de países como a Austrália, Nova Zelândia, Dinamarca, Holanda, Tailândia e Espanha. Até agora não há informação de que o fipronil tenha sido detectado em ovos importados.

O pesticida fipronil, de uso proibido em galinhas, gerou alarme na Europa, após ter sido divulgado que foi usado na Bélgica e na Holanda, e depois de terem sido detectados produtos contaminados em 17 países.

Segundo especialistas, o fipronil representa um risco de intoxicação "muito improvável" para humanos. Tendo em conta os níveis máximos detectados na Bélgica e Holanda, uma pessoa teria de consumir milhares de ovos contaminados ao longo da vida para sofrer efeitos adversos.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.