Com este novo caso, eleva-se para 17 o número de países da União Europeia (UE) afectados por esta crise dos ovos contaminados com fipronil
A Hungria tirou hoje do mercado produtos desenvolvidos a partir de ovos contaminados com o pesticida tóxico fipronil, importados da Alemanha por uma empresa húngara, anunciou hoje a agência de segurança alimentar local.
Com este novo caso, eleva-se para 17 o número de países da União Europeia (UE) afectados por esta crise dos ovos contaminados com fipronil, que também abrange a Suíça, o território de Hong Kong e a Coreia do Sul.
A entidade húngara precisou que ordenou a retirada do mercado de produtos congelados destinados à confecção de pratos asiáticos.
"A empresa húngara só fornecia restaurantes", indicou a agência de segurança alimentar húngara, precisando que os clientes do fornecedor foram já informados.
A retirada destes produtos foi decidida após a Alemanha ter notificado hoje o Sistema de Alerta Rápido para os Géneros Alimentícios e Alimentos para Animais (RASFF) da União Europeia (UE). As autoridades alemãs informaram que vestígios de fipronil tinham sido detectados nos produtos importados.
Em grandes quantidades, o fipronil, usado para eliminar ácaros e insectos, é considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como "moderadamente tóxico" para o homem. O uso deste pesticida é expressamente proibido em animais destinados ao consumo humano.
A "crise" dos ovos contaminados iniciou-se a 20 de Julho, quando a Bélgica alertou as autoridades comunitárias de que tinha detectado ovos contaminados.
Oito dias depois, a Holanda lançou um alerta alimentar por suspeita de contaminação, mas foi só a 3 de Agosto é que as autoridades holandesas advertiram de que, em alguns lotes de ovos, a quantidade do pesticida era superior aos limites e poderia representar um perigo para a saúde dos consumidores.
A Comissão Europeia já informou que vai reunir-se com representantes dos países afetados por esta crise a 26 de Setembro.
Em Portugal, segundo a Direcção-Geral da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural (DGAV), os ovos em causa não estão à venda.
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