Sábado – Pense por si

OMS: 300 milhões de pessoas vivem com depressão no mundo

30 de março de 2017 às 17:33
Capa da Sábado Edição 26 de agosto a 1 de setembro
Leia a revista
Em versão ePaper
Ler agora
Edição de 26 de agosto a 1 de setembro
As mais lidas

É a principal causa de problemas de saúde e de incapacidade laboral. Directora-geral da OMS pede atenção a saúde mental

Mais de 300 milhões de pessoas vivem com depressão, a principal causa de problemas de saúde e de incapacidade laboral no mundo, segundo novas estimativas divulgadas hoje pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

De acordo com um comunicado da OMS, a depressão aumentou mais de 18 por cento entre a população mundial em dez anos, entre 2005 e 2015.

As novas estimativas foram divulgadas a uma semana do Dia Mundial da Saúde, que se comemora a 7 de Abril.

A OMS, que lançou em Outubro uma campanha de sensibilização sobre a depressão, lembra que a falta de apoio para pessoas com perturbações mentais e o medo do estigma social evitam que muitos doentes acedam aos tratamentos necessários para levarem uma vida saudável e produtiva.

A directora-geral da OMS, Margaret Chan, assinala, citada no comunicado, que "estes novos números são um sinal de alerta para todos os países repensarem as suas abordagens para a saúde mental".

A Organização Mundial de Saúde salienta o pouco investimento dos governos na saúde mental, realçando que quase 50 por cento das pessoas com depressão não são tratadas, mesmo nos países mais ricos, e que, em média, 03 por cento dos orçamentos da saúde se destinam a programas de saúde mental.

Por cada dólar (0,93 cêntimos) investido no tratamento da depressão e da ansiedade existe um retorno de quatro dólares (3,72 euros) em melhor saúde e capacidade de trabalho, sustenta a OMS.

A depressão aumenta o risco de doenças cardíacas, da diabetes e do suicídio, sendo uma doença mental caracterizada por tristeza persistente e falta de interesse em actividades diárias.

Normalmente, as pessoas com depressão têm ausência de energia, alterações no apetite, ansiedade, diminuição da concentração, inquietação, sentimentos de culpa ou desespero e pensamentos suicidas.

Cuidados intensivos

Regresso ao futuro

Imaginemos que Zelensky, entre a espada e a parede, aceitava ceder os territórios a troco de uma ilusão de segurança. Alguém acredita que a Rússia, depois de recompor o seu exército, ficaria saciada com a parcela da Ucrânia que lhe foi servida de bandeja?

O resort mais rico e fechado

Não foi fácil, mas desvendamos-lhe os segredos do condomínio mais luxuoso de Portugal - o Costa Terra, em Melides. Conheça os candidatos autárquicos do Chega e ainda os últimos petiscos para aproveitar o calor.