O Ciapavir afigura-se como uma cura funcional para as pessoas infetadas com o VIH usando a técnica "choque e morte", acordando o vírus latente sem estimular uma resposta imunitária que pode ser fatal.
Cientistas nos Estados Unidos criaram um medicamento que é capaz de ajudar a eliminar os últimos vestígios do VIH "escondidos" no organismo humanos, ativando-os sem causar uma resposta avassaladora do sistema imunitário.
O Ciapavir afigura-se como uma cura funcional para as pessoas infetadas com o VIH usando a técnica "choque e morte", acordando o vírus latente sem estimular uma resposta imunitária que pode ser fatal e atacando-o depois com anticorpos capazes de o neutralizar ou com células imunitárias modificadas que destroem as que estão infetadas.
"Tentativas anteriores de usar a técnica 'choque e morte' usavam medicamentos para outros fins adaptados e não resultaram na reativação do VIH latente, afirmou a investigadora Rowena Johnston, da Fundação para a Investigação da Sida.
Na investigação publicada hoje na revista científica Cell Reports Medicine, o Ciapavir foi dado a ratinhos infetados com VIH e o tratamento aumentou os níveis do vírus no sangue e na medula óssea, mas com uma ativação imunitária muito reduzida.
A próxima fase será experimentar o Ciapavir em primatas e fazer estudos toxicológicos para garantir que o medicamento está pronto para ser testado em seres humanos.
A terapia antirretroviral aumentou para décadas a expectativa de sobrevivência das pessoas com VIH, conseguindo-se que muitos doentes vivam tanto como a população em geral.
Mas o vírus da imunodeficiência humana consegue "esconder-se" no corpo humano e quem fica infetado nunca se consegue livrar completamente dele, precisando de tomar medicação para o resto da vida para desativar o vírus.
Estima-se que 30 por cento dos pacientes não cumpra a medicação de que precisa, o que faz aumentar o risco de o VIH progredir para a sida, o último grau de infeção e a resistência do vírus aos tratamentos.
Mais de 37,9 milhões de pessoas em todo o mundo estão infetadas com o VIH, de acordo com a Organização Mundial de Saúde.
O vírus infeta as células T CD+4 do sistema imunitário humano, que é destruído à medida que a infeção progride, tornando as pessoas mais vulneráveis a outras infeções e doenças.
Sem medicação, as pessoas com sida conseguem sobreviver cerca de três anos.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Queria identificar estes textos por aquilo que, nos dias hoje, é uma mistura de radicalização à direita e muita, muita, muita ignorância que acha que tudo é "comunista"