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Julho foi o mês mais quente de sempre no Alasca

17 de agosto de 2019 às 22:57
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Em julho, região foi devastada pelos incêndios e o gelo no mar do Alasca caiu para o nível mais baixo de sempre registado naquele mês.

O mês de julho foi o mais quente de sempre no Alasca, revelou hoje o serviço meteorológico dos Estados Unidos, apontando que o aumento da temperatura levou ao degelo e à antecipação da época dos incêndios.

A temperatura média na região, em julho passado, foi de 14,5º Celsius, mais 3ºC do que a média normal e mais 0,4ºC do que a de julho de 2004, mês homólogo que era considerado o mais quente.

Altas temperaturas provocaram mais de 100 incêndios no Ártico

Mais de uma centena de grandes incêndios descontrolados aconteceram nas últimas seis semanas em regiões do Ártico, em particular no Alasca, Estados Unidos, e na Sibéria, Rússia, provocando um aumento significativo de emissões de dióxido de carbono.

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Pela primeira vez, a maior cidade do estado do Alasca, deAnchorage, chegou em 04 de julho aos 32,22ºC, mais 5ºC do que o anterior recorde para a temperatura máxima.

De acordo com o serviço meteorológico norte-americano, julho foi o mês mais quente no Alasca desde que se iniciaram os registos da temperatura, em 1880.

O gelo no mar do Alasca caiu para o nível mais baixo de sempre para o mês de julho, segundo a Universidade de Colorado, fazendo com que, no dia 30, milhares de morsas se tivessem amontoado pela primeira vez na costa.

Este ano, a temporada de fogos começou em abril e prolongou-se até julho devido à seca e ao calor.

O calor excessivo levou a que alguns agricultores conseguissem cultivar tomates e pimenta por mais tempo, fora de estufas.

O investigador da Universidade do Alasca Brian Brettschneider frisou que fenómenos climáticos extremos, como ondas de calor, seca e subida do nível do mar, poderão ser mais frequentes devido ao aquecimento do planeta.

Recentemente, um relatório da ONU alertou para a ameaça na produção de alimentos no mundo por causa do aquecimento global.

Urbanista

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