Agência Portuguesa do Medicamento segue orientações dadas pela congénere europeia.
O Infarmed não vai mudar as recomendações relativas à vacina da AstraZeneca, depois da suspensão em vários países da sua administração, porque "os resultados preliminares sugerem não existir uma relação causal entre a administração desta vacina e estes eventos".
Vacina AstraZenecaReuters
Até agora, registam-se três mortes entre pessoas vacinadas na Dinamarca e Áustria com o mesmo lote da vacina, e duas mortes em Itália com o mesmo lote. Porém, nenhum dos países estabeleceu ainda uma ligação causal entre as mortes e a toma da vacina.
"Após a suspensão em vários países, de um lote específico da vacina da AstraZeneca, e da suspensão desta vacina na Dinamarca, como medida de precaução enquanto decorre uma investigação completa sobre a notificação de reações adversas relacionadas com a formação de coágulos sanguíneos em pessoas que receberam a vacina, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA na sigla em inglês) divulgou uma informação sobre o tema", lê-se no site do Infarmed. "Os resultados preliminares sugerem não existir uma relação causal entre a administração desta vacina e estes eventos. Neste sentido, os benefícios da utilização da vacina contra a COVID-19 da AstraZeneca mantêm-se superiores ao risco, não havendo qualquer alteração às recomendações sobre a sua utilização."
"A EMA e o Infarmed continuarão a acompanhar a situação e atualizarão a informação quando necessário", indica o comunicado.
EMA apoia investigações
A Agência Europeia do Medicamento (EMA) reagiu logo que a Áustria suspendeu a vacinação, defendendo que não há razões para se suspender a toma. "De momento não há indicação de que a vacinação tenha causado estes problemas, que não surgem entre os efeitos secundários desta vacina", lê-se em comunicado.
"O Comité de Segurança da EMA está a investigar este assunto; está a investigar os casos relacionados com o lote bem como todos os outros casos de eventos tromboembólicos, e outros problemas relacionados com coágulos sanguíneos, reportados depois da vacinação. A informação disponível até agora indica que o número de eventos tromboembólicos em pessoas vacinadas não é maior do que os vistos entre a população em geral", sublinha a EMA.
Até 9 de março de 2021, registaram-se 22 casos de eventos tromboembólicos entre os 3 milhões de pessoas vacinados com a vacina da AstraZeneca no Espaço Económico Europeu.
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