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Horas extraordinárias dos médicos: "Há sinais animadores para as negociações", aponta Roque da Cunha

Sónia Bento
Sónia Bento 20 de julho de 2022 às 20:00

O presidente do Sindicato Independente dos Médicos diz que o novo diploma sobre o pagamento das horas extraordinárias é um avanço no sentido da realidade. "Mas não lancemos foguetes porque o Diabo está nos detalhes", acrescenta.

Os médicos do quadro dos hospitais públicos, que façam trabalho suplementar nas urgências, vão receber mais – segundo o diploma aprovado em Conselho de Ministros extraordinário, esta terça-feira. Os valores são os seguintes: 50 euros por hora a partir da 51.ª hora e até à 100.ª hora de trabalho suplementar, 60 euros a partir da 101.ª hora até à hora 150 e 70 euros a partir da 151.ª hora de trabalho suplementar, explicou a ministra da Saúde.

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Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.