Sábado – Pense por si

DGS justifica mortalidade acima do esperado com "frio extremo" que afeta idosos

Durante o mês de janeiro até quarta-feira, dia 30, houve 12.380 óbitos, mais 660 mortes face à média do mês de janeiro dos últimos cinco anos.

A Direção-Geral da Saúde justificou, esta quinta-feira, amortalidadecom valores acima do esperado em janeiro, apesar da intensidade moderada da gripe, com o "frioextremo" que "descompensa" os mais idosos e com doenças crónicas.

De acordo com aDGS, que deu esta quinta-feira uma conferência de imprensa com outras entidades do setor da saúde, durante o mês de janeiro até quarta-feira, dia 30, houve 12.380 óbitos, mais 660 mortes face à média do mês de janeiro dos últimos cinco anos.

O boletim semanal da gripe, hoje divulgado, revela que, na semana passada, a atividade gripal voltou a ter uma intensidade moderada, com tendência para crescer, e mortalidade "por todas as causas" com valores acima do esperado.

A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, explicou que janeiro, por regra, é o mês do ano em que "ocorre mais frio" e circulam mais vírus respiratórios, não só o da gripe, mas outros.

Graça Freitas esclareceu que a mortalidade "por todas as causas" tem valores acima do esperado, apesar da intensidade moderada da gripe, devido aos "dias extremamente frios" que ocorreram em janeiro.

"Mesmo na ausência de atividade gripal, o frio é fator de morte, de descompensação", disse a diretora-geral da Saúde, assinalando que são os idosos e com doenças crónicas os mais atingidos.

Apesar da "forte pressão" sobre os serviços de saúde, incluindo urgências de hospitais, a DGS considera que têm conseguido, "de um modo geral", dar resposta.

Segundo a Direção-Geral da Saúde, a atividade gripal vai continuar "nas próximas semanas".

No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.

Visto de Bruxelas

Cinco para a meia-noite

Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.