Sábado – Pense por si

Desaparecida desde 2019, Maguilla foi encontrada em Castelo Branco

Débora Calheiros Lourenço
Débora Calheiros Lourenço 06 de abril de 2023 às 14:50
As mais lidas

A última vez que a fêmea de lince-ibérico tinha sido fotografada foi em 2019. Desde 2017 que Maguilla perdeu o seu colar com radiotransmissor, o que faz com que não se saiba a sua localização exata.

Uma fêmea de lince-ibérico instalou-se nem Alcains, no concelho de Castelo Branco. A informação é avançada pelo Instituto de Conservação da Natureza e da Floresta (ICNF) que captou imagens de Maguilla, a lince.

Maguilla nasceu em 2015 no Centro Nacional de Reprodução do Lince-ibérico e foi libertada em 2016 na Estremadura, em Espanha. Não se sabia do seu paradeiro desde 2017, quando perdeu o seu colar com radiotransmissor e a última vez que tinha sido fotografada por uma câmara de armadilhagem foi em 2019.

Agora, tal como em 2019, foi fotografada durante a noite na zona de Alcains pelo que o ICNF acredita que a fêmea se tenha estabelecido na zona, onde existe alimento suficiente e um habitat adequado às suas necessidades.

Alcains carateriza-se pela densidade elevada de coelhos-bravos, as presas favoritas dos linces-ibéricos.

Os especialistas não têm "muitas esperanças que este território em concreto venha, no curto prazo, a ter condições de acolher uma subpopulação viável". Ainda assim referem em comunicado: "A natureza nunca para de nos surpreender e, por vezes, o que parece impossível, acontece!"

Artigos Relacionados

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.