A descoberta confirma a teoria apresentada por Einstein há mais de um século sobre a existência de ondas gravitacionais.
A comunidade científica anunciou, a 28 de junho, que foi observado um "fundo de onda gravitacional" [ondulação no tecido do espaço-tempo que se propaga como onda], que está a inundar o universo em baixas frequências e a criar um ruído cósmico.
REUTERS
De acordo com o jornal deThe Guardian, os astrónomos acreditam que estas ondas oscilam durante vários anos e são produzidas por colisões em câmara lenta de buracos negros supermassivos no universo. Albert Einstein foi o primeiro cientista a prever a existência de ondas gravitacionais há mais um século, através da Teoria da Relatividade. Agora, a nova descoberta, além de comprovar a sua teoria, vai permitir um estudo mais profundo acerca dos mistérios do universo e da sua origem.
"As ondas gravitacionais são criadas por objetos astronomicamente densos no nosso universo, geralmente em órbita um do outro. As ondas gravitacionais realmente esticam e comprimem o próprio espaço-tempo enquanto viajam pelo universo", explica o astrofísico Jeff Hazboun, da Universidade de Oregon, que conduziu a investigação, citado pela Reuters.
O sinal da onda gravitacional foi obtido pelo observatório norte-americano de Nanohertz para Ondas Gravitacionais [NANOGrav], através de 15 anos de dados astronómicos reunidos por mais de 190 cientistasdos Estados Unidos e Canadá.
"Estivemos numa missão nos últimos 15 anos para encontrar um ruído baixo de ondas gravitacionais que ressoasse por todo o universo (...)", disse o presidente da NANOGrav, Stephen Taylor, da Vanderbilt University, numa conferência de imprensa, a 27 de junho.
Em 2015, o Laser Interferometer Gravitational-Wave Observatory (LIGO), com sede nos EUA, provou, pela primeira vez, a existência de ondas gravitacionais geradas por buracos negros que se fundem, mas só as novas observações foram capazes de sintonizar uma faixa de baixa frequência, de acordo com oThe Guardian.
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