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Vítor Cardoso: “O turismo espacial é um fait-divers e vai criar mais lixo no espaço”

Vanda Marques
Vanda Marques 27 de fevereiro de 2022 às 18:00

O físico português começou a estudar buracos negros por ser a área mais complicada. É professor no Instituto Superior Técnico, investigador no Centro de Astrofísica e Gravitação e lidera o consórcio europeu de investigação GWverse COST Action.

A comida e o português foram os motivos para trocar os EUA por Lisboa. E também porque hoje pode fazer ciência tão bem lá como cá, garante o professor de Física do Instituto Superior Técnico. Vítor Cardoso recebeu uma bolsa de 5,3 milhões de euros na área de gravitação, pela Villum Fonden, para estudar um tema que já foi coisa de “maluquinhos.” O físico, que só aderiu ao iPad por causa da pandemia e que diz que as aulas online não são tão boas como as presenciais, defende que o estudo destes temas não serve apenas para matar a curiosidade da humanidade. Há aplicações práticas. Exemplo? Ajudar a prever sismos.

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