A série da Netflix levou para casa pela primeira vez a estatueta de Melhor Série Dramática e venceu oito das nove principais categorias do género. The Handmaid’s Tale foi a grande derrotada da noite, não conquistando qualquer prémio entre 21 nomeações.
A série da Netflix "The Crown" foi a grande vencedora da 73.ª edição dos Prémios Emmy, levando pela primeira vez a estatueta de Melhor Série Dramática e dominando por completo a categoria na maior noite da televisão.
"Estou sem palavras", disse o produtor executivo de "The Crown", Peter Morgan, no discurso de vitória do Emmy para série dramática do ano, que foi entregue no fim da cerimónia, esta madrugada em Los Angeles.
Olivia Colman, que já tinha vencido o Emmy de Melhor Atriz em Série Dramática pelo seu papel de Rainha Isabel II, mostrou-se surpreendida pelo domínio absoluto da série, agora na quarta temporada, e a sua própria vitória. "Teria apostado dinheiro em como isto não aconteceria", afirmou.
Nas nove principais categorias de Série Dramática, "The Crown" venceu oito. Além de série do ano e Melhor Atriz, deu a Josh O’Connor o Emmy de Melhor Ator, pelo papel de Príncipe Carlos, distingiu Tobias Menzies como Melhor Ator Secundário pelo papel de Príncipe Filipe de Edinburgo e corou Gillian Anderson como Melhor Atriz Secundária, por interpretar Margaret Thatcher.
A série da Netflix, que tinha 24 nomeações, também recebeu o prémio de Melhor Escrita para Série Dramática (Peter Morgan) e distingiu a realizadora Jessica Hobbs pelo episódio "War", com o Emmy de Melhor Realização.
A outra grande vencedora da noite foi a nova série da Apple TV+, "Ted Lasso", premiada como Melhor Série de Comédia contra títulos como "Black-ish", "Emily em Paris" e "The Kominsky Method".
A produção, que conseguira vinte nomeações, levou igualmente os principais prémios de representação: o protagonista Jason Sudeikis foi Melhor Ator, Brett Goldstein foi Melhor Ator Secundário e Hannah Waddingham venceu o Emmy de Melhor Atriz Secundária.
Ainda assim, a também nova comédia da HBO, "Hacks", conquistou várias distinções de peso. Jean Smart venceu o Emmy de Melhor Atriz e tanto os prémios de realização (Lucia Aniello) como escrita (Lucia Aniello, Paul W. Downs e Jen Statsky) foram para esta série.
Na categoria de minissérie, série de antologia ou filme os prémios foram divididos entre "O Gambito da Rainha", que conquistou o título de Minissérie do Ano e Melhor Realização (Scott Frank) e "Mare of Easttown", que levou quase tudo na representação. A produção da HBO deu a Kate Winslet o Emmy de Melhor Atriz, a Julianne Nicholson o prémio de Melhor Atriz Secundária e a Evan Peters o Emmy de Melhor Ator Secundário.
Ewan McGregor ganhou o prémio de Melhor Ator nesta categoria, por "Halston", e Michaela Coel recebeu o Emmy de Melhor Escrita por "I May Destroy You". Esta série tinha causado furor ao não ser nomeada para os Globos de Ouro.
No reverso da medalha, "The Handmaid’s Tale", da Hulu, foi uma das grandes derrotadas. O drama tinha 21 indicações e desta vez ficou a zeros, não logrando qualquer prémio. Segundo a revista especializada Variety, foi um recorde de derrotas: nunca uma série tinha recebido tantas nomeações sem vencer qualquer uma.
"O Mandaloriano", da Disney+, tinha 24 nomeações, igualando "The Crown", mas não recebeu qualquer Emmy de representação, escrita ou realização, levando sete estatuetas em categorias técnicas e para a banda sonora.
Já "WandaVision", também da Disney+, tinha 23 nomeações e recebeu três prémios (música original, guarda-roupa e direção de arte).
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A PSP enfrenta hoje fenómenos que não existiam ou eram marginais em 2007: ransomware, ataques híbridos a infraestruturas críticas, manipulação da informação em redes sociais. Estes fenómenos exigem novas estruturas orgânicas dedicadas ao ciberespaço, com autonomia, meios próprios e formação contínua.
O famoso caso do “cartel da banca” morreu, como esperado, com a prescrição. Foi uma vitória tremenda da mais cara litigância de desgaste. A perda é coletiva.
As palavras de Trump, levadas até às últimas consequências, apontam para outro destino - a tirania. Os europeus conhecem bem esse destino porque aprenderam com a sua miserável história.