Sábado – Pense por si

Testes de ADN para toda a família

Raquel Lito
Raquel Lito 23 de abril de 2017 às 19:00

A mulher dizia que o bebé era dele. E era. Mas para o provar perdeu o homem a quem sempre chamou pai. Os testes de paternidade podem revelar-se terríveis

Mais de 16 mil quilómetros, um fuso horário de 11 horas e outras 20 de voo separavam os pais de um recém-nascido de 7 dias. A mãe permanecia em Portugal, o pretenso pai, português, 36 anos, emigrara para a Austrália. Não eram casados e a distância geográfica só levantava mais dúvidas acerca da paternidade. Quando o bebé nasceu, há ano e meio, o emigrante mandatou o seu pai para fazer um teste de ADN. Seria a forma mais fácil de se certificar se haveria partilha genética entre o avó paterno e o neto, uma vez que o próprio não tencionava deslocar-se ao país de origem. A mãe, que garantia ser ele o pai biológico, também faria o exame - indolor, sem recurso a agulhas ou recolha de sangue; bastava uma amostra de saliva.

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