O nome escrito não me dizia nada. Estava num dos papéis que o meu irmão encontrou no quarto dos nossos pais quando éramos miúdos. Lembro-me perfeitamente: tinha acabado de chegar da escola quando ele me chamou. "Isabel, anda cá ver isto." Mostrou-me umas folhas onde apareciam vários nomes: o da minha mãe, o do meu pai e o de um tal Egídio Aires Marques Maia. Quem? Não fazia ideia, mas pelo aspecto do documento, em papel azul timbrado, o assunto devia ser importante. Li-o várias vezes e memorizei o nome daquele homem. Tive a certeza de que era o meu pai.

Isabel anda há seis anos à procura da família

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