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Testemunho de uma médica ucraniana: "Não podemos fugir todos, alguém tem de parar esta guerra"

Lucília Galha
Lucília Galha 04 de março de 2022 às 20:00

Nataliya Barchuk vive em Portugal há 23 anos, mas o irmão, cunhada e sobrinho de 9 anos ainda estão na Ucrânia. Só o mais novo vai sair. O irmão quer ficar a combater pelo seu país. Ela sente-se orgulhosa mas revoltada com o mundo.

Nataliya Barchuk está dividida. Por um lado, sente-se orgulhosa, por outro, de coração apertado. Vive em Lisboa há 23 anos, mas na sua cidade natal, em Truskavets, na Ucrânia, permanece uma parte importante da família próxima: o irmão mais velho, cunhada e sobrinho. Não vão regressar, nem querem. "Ele vai defender o país, não podemos fugir todos", diz àSÁBADO, ao telefone, num intervalo entre as consultas. E continua: "Ninguém quer morrer na guerra, mas alguém tem de parar esta guerra."

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