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Snacks e bebidas são o novo papel higiénico. Vendas disparam

Rita Bertrand
Rita Bertrand 04 de abril de 2020 às 08:00

A pandemia baixou as vendas de livros. O que cresceu foi o mercado de cervejas, vinho, azeitonas e batatas fritas. Porquê?

A Associação Espanhola de Supermercados, que reúne 19.100 estabelecimentos, promoveu (com a empresa Gelt) um estudo sobre as alterações de consumo desde que foi decretado o estado de emergência e as conclusões são claras. Enquanto a procura por papel higiénico, que foi a grande loucura de meados de março, estabilizou, disparou na última semana a venda de snacks e bebidas alcoólicas: as cervejas registaram um aumento de 77,65%, seguidas de vinhos, que subiram 62,7%, e outras bebidas (dos vermutes e forticados aos destilados com whisky e vodca), com mais 36,5% – os valores equiparam-se aos da época natalícia, tradicionalmente a mais forte no comércio destes produtos. As guloseimas acompanham: também cresceu a venda de azeitonas, chocolate, batatas fritas e outros snacks de pacote.

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