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Paulo Dimas: "Vamos tornar a inteligência artificial útil, mas nunca superior à nossa espécie"

Leonor Riso
Leonor Riso 21 de agosto de 2023 às 20:00

Líder de um consórcio que está a criar dezenas de produtos de IA, está certo de que a onda tecnológica da inteligência artificial "é a que mais impacto vai ter na Humanidade". Porém, haverá um ajuste à realidade nos próximos meses.

Paulo Dimas, o vice-presidente para a inovação da Unbabel e líder doCenter for Responsible AIda empresa, tornou-se em 1986 o estagiário mais novo do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores (INESC). "Já na altura me entusiasmava o tema da inteligência artificial (IA)", relata àSÁBADO. "Comecei a fazer a tradução de um livro de IA em casa. Como ainda não havia impressoras em casa, usei a máquina de escrever do meu pai." Hoje, está seguro de que de todas as ondas tecnológicas que acompanhou, como o aparecimento da web, dossmartphonese das ferramentas de comunicação como o WhatsApp, a da inteligência artificial "é a que mais impacto vai ter na Humanidade". "Esta é a onda mais excitante para mim e é algo que, desde os meus 15 ou 16 anos, eu aguardava que chegasse." 

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