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Os especialistas acreditam que as atualizações mais recentes sobre o estado de saúde do Papa Francisco podem indicar uma "perspetiva de tratamento eficaz da pneumonia bilateral". No entanto, há outros fatores a ter em conta para a alta hospitalar.
"O prognóstico do Papa Francisco deixar de ser reservado" pode significar que existem "perceptivas de um tratamento eficaz da pneumonia bilateral", afirma José Reis Ferreira, médico pneumologista.
Papa FranciscoDR
O Vaticano informou na segunda-feira que Francisco já não está sob "prognóstico reservado", mas o pontífice irá permanecer em ambiente hospitalar nos próximos dias, a receber tratamento. "(...) tendo em conta a complexidade do quadro clínico e o importante quadro infeccioso apresentado na admissão, será necessário continuar a tratamento médico farmacológico em ambiente hospitalar por mais alguns dias", informou a Santa Sé.
"Os aspetos desfavoráveis do Papa Francisco na juventude e o facto de ter, inclusivamente, retirado parte do pulmão, podem ter condicionado esta demora para se chegar a um prognóstico não reservado", explica José Reis Ferreira, que relembra ainda que os problemas de saúde anteriores "são sempre um fator limitador".
Luís Rocha, pneumologista e dirigente da Sociedade Portuguesa de Pneumologia, concorda e acredita que as melhorias anunciadas pelo Vaticano podem significar que o líder da Igreja Católica "está a responder à terapêutica instituída, o antibiótico". " [O tratamento] já vem de algum tempo por estarmos a falar provavelmente de uma infeção com bactérias multirresistentes".
Por estas razões, o médico acredita que a alta hospitalar será provável a médio prazo, "mas com a possibilidade de sequelas associadas a este episódio e aos problemas de saúde antigos".
Além disso, explica que no caso de se verificar um quadro de insuficiência respiratória, Francisco pode "necessitar de um suporte de oxigénio em situações de esforço, ou situação continuada no dia-a-dia".
"O ar que respiramos tem uma percentagem em média de 20% de oxigénio, o Papa pode precisar de mais". Nesse caso, Luís Rocha alerta que as capacidades funcionais podem ser afetadas. "Numa hipótese teórica, um doente com insuficiência respiratória pode apresentar um discurso entrecortado, ou seja, a pessoa não consegue ter um discurso coerente e pode ter de fazer pausas por cansaço".
José Reis Ferreira afirma que a alta hospitalar vai depender de vários fatores, nomeadamente, "do funcionamento dos outros sistemas". "Ainda podem existir outros órgãos que não estão inteiramente estabilizados," diz o médico, que chama ainda a atenção para notícias recentes que davam conta de um quadro de insuficiência renal ligeira, posteriormente resolvido.
O Papa argentino, de 88 anos, está internado no hospital desde 14 de fevereiro, na sequência de uma pneumonia bilateral, que afeta os dois pulmões.
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