Crystal Hefner vai lançar um livro de memórias sobre o ambiente tóxico que vivia com o fundador da Playboy. As regras que lhe eram impostas e a adolescencia “roubada” vão marcar presença nesta obra.
Conhecido pela sua Mansão Playboy, Hugh Hefner tinha por hábito fazer festas repletas de mulheres nuas e orgias. Passados seis anos da morte do magnata, a viúva Crystal Hefner tem aproveitado para viver algumas coisas que lhe estavam proibidas.
REUTERS/Fred Prouser
Depois de ter passado vários anos do seu relacionamento encerrada numa casa, sem a permissão do marido para viajar, ir à praia ou à Disneylândia, Crystal Hefner, de 37 anos, prepara-se para lançar o seu livro de memórias Only Say Good Things, em janeiro de 2024.
A forma como o fundador da Playboy controlava a vida das suas namoradas, através de regras escritas, e a juventude "roubada" de Crystal após a sua primeira participação numa festa da Mansão Playbooy, com apenas 21 anos, vão ser apenas alguns dos momentos que vão estar descritos na obra.
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Apesar do livro ainda não ter sido lançado, a modelo já deu entrevistas a alguns meios de comunicação onde falou um pouco sobre a sua história de vida enquanto ex-coelhinha da Playboy.
No início, a viúva ter-se-á mudado para a Mansão Playboy, juntamente com as amigas Karissa Shannon e Kristina Shannon. O toque de recolher soava às seis horas e depois de uma sessão de cinema ou uma orgia com 200 mulheres, o jantar era canja de galinha e queijo para barrar. Ao início era "um santuário para mim. Era pegar ou largar e eu não sentia que tinha outro lugar para onde ir". Mas ao mesmo tempo "era muito embaraçoso. Não conhecia a maioria das pessoas no nosso quarto. Era horrível. Foi do tipo: Vamos, agora é a sua vez", contou ao jornal britânico Daily Mail.
Fanático por orgias, foi isso que levou Hugh Hefner a consumir de uma forma excessiva Viagra, que terá provocado a sua surdez, de acordo com a agora viúva. "Hef sempre dizia que preferia ser surdo e poder continuar a fazer sexo", conta numa parte do seu livro à qual o Daily Mail teve acesso.
REUTERS/Fred Prouser
Só seis anos após a morte do magnata é que Crystal revelou o porquê de nunca ter partilhado a sua história. "O meu relacionamento e casamento com Hugh Hefner foi muito complicado. Não importa como era tratada, sempre senti que tinha de protegê-lo, e foi por isso que não partilhei a minha história até agora", contou ao jornal britânico.
Apesar de alguns momentos menos positivos, a modelo também soube o que era felicidade ainda que de uma forma diferente. "Ele mudou e salvou a minha vida. Fez-me sentir amada todos os dias", disse após enterrá-lo num espaço ao lado de Marilyn Monroe. Estiveram casados de 2012 até à morte de Hefner, em 2017.
A modelo de origem anglo-americana, que era cerca de 60 anos mais nova que o magnata, dedicou parte da sua vida a cuidar dele, principalmente nos momentos finais. Crystal aprendeu agora "o que significa a amizade entre mulheres" e partilha, com os quatro filhos do magnata, um legado estimado em 40 milhões de euros. Após a conclusão do doutoramento em Psicologia, a modelo pretende retirar Hefner do nome, voltando assim apelido de solteira, Harris. "Se conseguir acabou. Adeusinho. Foi um ambiente duro e cruel durante muito tempo."
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