A primeira-ministra. Élisabeth Borne, considerou que a forma como a secretária de Estado está retratada "não é adequada".
Marlène Schiappa, secretária de Estado da Economia Social e Solidária, é capa da mais recente edição francesa da revista Playboy. As criticas ao membro do efetivo de Macron não tardaram e incluem a primeira-ministra francesa, Élisabeth Borne.
REUTERS/Charles Platiau
A primeira-ministra, que não foi informada sobre a participação da secretária de Estado na revista, considerou que a forma como a governante está retratada "não é adequada" tendo em conta o período de tensão social derivado da polémica aprovação do aumento da idade da reforma. Os meios de comunicação locais afirmam até que a primeira-ministra ligou a Marlène Schiappa para lhe expor o seu desconforto.
Já o ministro da Administração Interna, Gérald Darmanin, defendeu a colega de executivo numa entrevista à BFMTV: "Não me vai conseguir fazer dizer mal de Marlène Schiappa. Ser uma mulher liberal não é fácil".
A Playboy incluiu uma longa entrevista na qual a secretária de Estado, conhecida por ser feminista, fala dos direitos das mulheres, do direito ao aborto e da defesa dos direitos das pessoas LGBT.
Marlène Schiappa já reagiu às críticas na sua conta de Twitter: "Eu defendo o direito das mulheres de disporem dos seus corpos em todos os lugares e momentos. Na França, as mulheres são livres, com todo o respeito aos retrógrados e hipócritas".
Défendre le droit des femmes à disposer de leurs corps, c’est partout et tout le temps. En France, les femmes sont libres. N’en déplaise aux rétrogrades et aux hypocrites.#Playboy
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