Karen e Marc Agnifilo são ambos advogados - e até já litigaram um contra o outro.
Os casos de P. Diddy, o rapper acusado de tráfico sexual e extorsão, e de Luigi Mangione, suspeito da morte do CEO da CEO da UnitedHealthcare, Brian Thompson, têm em comum o grande mediatismo: além disso, os respetivos advogados de defesa vivem debaixo do mesmo tecto.
Se Karen Friedman Agnifilo vai ter a tarefa de defender Luigi Mangione, o marido, Marc Agnifilo, é o advogado de P. Diddy.
Karen Friedman Agnifilo foi procuradora do estado de Nova Iorque durante sete anos, e quando o então marido defendia o ex-presidente do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn em 2011, estavam de lados opostos da barricada. O caso acabou por cair.
De momento, Luigi Mangione continua preso na Pensilvânia e contratou Karen Friedman Agnifilo para o defender das acusações que deverá enfrentar em Nova Iorque pelo assassinato de Brian Thompson.
Após 2011, Marc Agnifilo tornou-se o advogado de muitos casos famosos, incluindo o do julgamento contra o líder do culto sexual NXIVM Keith Raniere. Este acabou condenado a 120 anos de prisão. O advogado voltou aos holofotes depois de P. Diddy ter sido preso em setembro: foi Marc Agnifilo quem deu a cara à imprensa.
Já Karen Friedman Agnifilo, que ainda não confirmou publicamente que aceitou o trabalho, deixou a procuradoria para exercer advocacia privada em 2021. É também comentadora da CNN e consultora jurídica da série televisiva Lei & Ordem.
Atualmente, é Thomas Dickey quem está a representar Luigi Mangione nas acusações feitas contra ele na Pensilvânia por porte de arma de fogo sem licença, falsificação e fornecimento de identificação falsa à polícia. É esperado que se declare inocente de todas as acusações. Depois de o processo ficar terminado, o jovem de 26 anos deve ser transferido para Nova Iorque para enfrentar as acusações de assassinato, altura em que Karen Friedman Agnifilo deverá assumir o controlo.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
O incómodo de alguns ministros com as perguntas dos jornalistas revela uma incapacidade de lidar com as exigências da própria democracia.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.
